Agro

China compra soja dos EUA, diz USDA; fecha maior aquisição de milho em quase um mês

CHICAGO, (Reuters) – Importadores chineses compraram mais soja dos Estados Unidos e registraram sua maior aquisição diária de milho norte-americano em quase um mês, disse o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) nesta terça-feira, enquanto Washington e Pequim reafirmavam seu compromisso com o acordo comercial Fase 1.

Em reporte diário sobre exportações, o USDA informou que chineses compraram 408 mil toneladas de milho dos EUA e 204 mil toneladas de soja dos EUA, ambos para embarque no ano comercial de 2020/21, que começa em 1º de setembro.

A venda de milho foi a maior desde 30 de julho, quando foram anunciadas quase 2 milhões de toneladas comercializadas para a China.

O USDA ainda confirmou vendas de 142.500 toneladas de soja de exportadores privados para destinos desconhecidos e 100 mil toneladas de milho para o Japão, também para embarque em 2020/21.

As vendas para a China ocorreram após as principais autoridades comerciais dos EUA e da China, em uma ligação telefônica, terem dito que continuam comprometidas com o acordo comercial assinado em janeiro que prevê um aumento expressivo nas importações chinesas de produtos agrícolas norte-americanos.

As compras chinesas, contudo, continuam bem aquém do ritmo necessário para cumprir a meta do primeiro ano de 36,5 bilhões de dólares especificada no acordo, segundo dados oficiais, mesmo após um recente aumento nas compras.

Os Estados Unidos exportaram apenas 7,274 bilhões de dólares em produtos agrícolas para a China no primeiro semestre do ano, conforme dados de comércio do Census Bureau.

As exportações de soja dos EUA para a China normalmente aumentam no quarto trimestre do ano, depois que as safras dos EUA são colhidas e os suprimentos do principal exportador, o Brasil, diminuem.

As importações chinesas de soja junto ao Brasil saltaram 27% em julho na comparação com o ano passado, mostraram dados de alfândega nesta terça-feira, à medida que carregamentos baratos comprados nos últimos meses chegaram ao país.

(Reportagem de Karl Plume)

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