Agro

Milho e soja disparam em Chicago por demanda chinesa e preocupação com safra dos EUA

Por Mark Weinraub

CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros do milho e soja negociados em Chicago tiveram rali nesta terça-feira, diante da crescente demanda chinesa por exportações e temores de que a deterioração nas condições de safra nos Estados Unidos acarrete uma diminuição no tamanho da colheita do país, disseram operadores.

A soja atingiu uma máxima de sete meses, enquanto o milho saltou 2,6%, para seu maior nível em mais de seis semanas. Ambas as commodities terminaram o dia pouco abaixo das máximas da sessão.

Os futuros do trigo também registraram fortes ganhos, tocando o mais alto nível desde 24 de julho, em meio a compras de barganhas após a queda de segunda-feira.

Os preços do milho tiveram o terceiro dia consecutivo de altas, depois de o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) indicar que as condições boas ou excelentes da safra do país recuaram 5 pontos percentuais na última semana, chegando a 64%.

“As perdas nas condições de safra superaram as expectativas, e é provável que novas quedas ocorram depois da semana quente e seca no Cinturão do Milho”, disse Matt Zeller, diretor de informações de mercado da StoneX, em nota.

Além disso, o USDA anunciou nesta terça a maior aquisição diária de milho dos EUA pela China em quase um mês, bem como novas compras de soja.

O contrato dezembro do milho fechou em alta de 9,50 centavos de dólar, a 3,5450 dólares por bushel, enquanto a soja para novembro avançou 14,50 centavos, para 9,2025 dólares/bushel. O vencimento dezembro do trigo teve alta de 7,75 centavos, a 5,3550 dólares o bushel.

(Reportagem adicional de Michael Hogan, em Hamburgo, e Naveen Thukral, em Cingapura)

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