O que será diferente na Black Friday 2020 após a pandemia do coronavírus?
Lojas físicas sem aglomerações e adaptações para as vendas online são tendências que vieram para ficar
Assim como as datas comemorativas, a Black Friday é uma excelente oportunidade para que lojistas ampliem suas vendas. Contudo, devido a pandemia do novo coronavírus, este ano a realização da Black Friday deverá se adaptar ao “novo normal”.
Considerando o atual cenário, é muito provável que as lojas físicas não tenham mais filas enormes e lotadas de pessoas esperando para garantir as promoções. Por isso, esse é o momento para os lojistas se reinventarem em busca de manter os consumidores por perto e melhorar as vendas. Investir em novos canais de atendimento, divulgação nas mídias sociais e alternativas para compras via WhatsApp e com retirada agendada são algumas das estratégias a se pensar.
Além disso, criar uma loja virtual e passar a vender marketplaces também são possibilidades que podem gerar bons resultados, tendo em vista que, no ano passado, a Black Friday teve um dos melhores desempenhos no online. O e-commerce chegou a registrar uma alta de 23% em comparação com a mesma data em 2018, faturando aproximadamente 3 bilhões de reais, segundo dados da Ebit-Nielsen. Para 2020,
Boom nas vendas online
No início da pandemia, a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) registrou a abertura de mais de uma loja por minuto – foram mais de 107 mil novos estabelecimentos criados na internet para a venda online de diversos produtos, como roupas, calçados, produtos de limpeza, alimentos e bebidas.
Os marketplaces também não ficaram para trás. O Mercado Livre obteve mais de 5 milhões de novos compradores online na América Latina, registrando uma alta de 80% nas vendas, aproximadamente, em comparação com o mesmo período de 2019.
Portanto, a tendência é de que, durante a Black Friday, haja um boom nas compras em sites, com novos consumidores migrando para o universo online, atraídos pelos preços e pela praticidade de não precisar sair de casa.
Outros setores também podem investir na Black Friday
Além das lojas convencionais, outros setores também devem aproveitar a data para melhorar o faturamento. Um exemplo disso é o setor de turismo.
Na Black Friday, passagem de ônibus, avião, pacotes de viagens e diárias em hotéis podem estar com preços reduzidos. Portanto, quem pretende planejar as próximas viagens, pode ficar atento, já que o turismo deve e pode aproveitar a data para reaquecer o setor – que foi bastante afetado durante a pandemia e, agora, com a flexibilização do isolamento social, tem voltado a movimentar a economia no país.