Agro

Açúcar bruto recua na ICE em meio a vendas por fundos; café também cai

NOVA YORK/LONDRES (Reuters) – Os contratos futuros do açúcar bruto negociados na ICE fecharam em queda nesta sexta-feira, com fundos diminuindo suas posições compradas no adoçante e previsões de chuvas ajudando as perspectivas para a safra de cana do Brasil, enquanto os preços do café também caíram.

AÇÚCAR

* O contrato março do açúcar bruto fechou em queda de 0,27 centavo de dólar, a 14,44 centavos de dólar por libra-peso.

* Operadores disseram que os fundos estão reduzindo suas posições compradas, conforme o mercado se afasta da máxima de oito meses e meio registrada em meados de novembro, quando atingiu 15,66 centavos.

* Eles afirmaram que o tempo úmido no Brasil deve estimular o crescimento da cana no centro-sul e melhorar as perspectivas para a produção de açúcar do ano que vem.

* A BP Bunge Bioenergia disse nesta sexta-feira que já fixou 60% de suas vendas de açúcar da temporada do ano que vem e 40% das vendas de 2022, se aproveitando de condições favoráveis no mercado, mas que interrompeu o “hedge” nos últimos dias, diante da valorização do real.

* A Índia ainda não divulgou a extensão de seus subsídios às exportações de açúcar em 2020/21. Agora, um anúncio é esperado até o início de 2021, potencialmente reduzindo o volume de açúcar que o país deve embarcar.

* O açúcar branco para março recuou 6,30 dólares, para 397,30 dólares a tonelada.

CAFÉ

* O contrato março do café arábica fechou em queda de 2,50 centavos de dólar, ou 2,1%, a 1,1755 dólar por libra-peso.

* Operadores disseram que as chuvas no sul do Brasil melhoraram o panorama para a safra do ano que vem, e que as condições devem seguir úmidas nos próximos dias.

* O café robusta para março recuou 16 dólares, para 1.355 dólares a tonelada.

(Reportagem de Marcelo Teixeira e Nigel Hunt)

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