Economia

FGV: IGP-M na 1ª prévia de janeiro acelera a 1,89% (1,28% na 1ª de dezembro)

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,89% na primeira prévia de janeiro, após ter aumentado 1,28% na primeira medição de dezembro. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 12, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumulou elevação de 1,89% no ano e aumento de 24,87% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira leitura do IGP-M deste mês. O IPA-M, que representa os preços no atacado, aumentou 2,42% em janeiro, ante um avanço de 1,39% na medição de dezembro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, subiu 0,38% no primeiro decêndio deste mês, depois da alta de 0,86% anteriormente. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve avanço de 0,94% na primeira prévia de janeiro, após uma elevação de 1,24% na primeira prévia no último mês de 2020.

O IGP-M é usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a 31 de dezembro. No dado fechado do mês de dezembro, o IGP-M teve elevação de 0,96%.

A queda no preço da passagem aérea desacelerou a inflação ao consumidor na primeira prévia de janeiro do IGP-M. No Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação, que saiu de uma alta de 3,52% na primeira leitura de dezembro para uma queda de 2,99% na mesma prévia de janeiro. O item passagem aérea passou de 26,08% para -23,32% no período.

Os demais decréscimos ocorreram nas taxas dos grupos Alimentação (de 1,27% para 0,97%), Transportes (de 0,88% para 0,60%), Despesas Diversas (de 0,31% para 0,05%) e Comunicação (de 0,08% para -0,07%). As maiores contribuições partiram dos itens: carnes bovinas (de 2,65% para 0,78%), gasolina (de 1,96% para 0,86%), serviços bancários (de 0,32% para 0,00%) e mensalidade para TV por assinatura (de 0,44% para -0,31%).

Na direção oposta, as taxas foram mais elevadas nos grupos Habitação (de 0,48% para 1,06%), Saúde e Cuidados Pessoais (de -0,08% para 0,44%) e Vestuário (de -0,19% para 1,31%), influenciadas pelos itens tarifa de eletricidade residencial (de 1,25% para 3,40%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,91% para 1,19%) e roupas (de -0,54% para 1,26%).

To Top