Asia

Premiê do Japão confirma que reservas de petróleo podem ser liberadas para conter alta dos preços

Por Tetsushi Kajimoto

TÓQUIO (Reuters) – O Japão está considerando liberar petróleo de suas reservas para conter a alta dos preços da commodity pela primeira vez, informou a agência de notícias Kyodo neste sábado, enquanto o primeiro-ministro do país, Fumio Kishida, sinalizou disposição em conter os saltos nos preço do petróleo após um pedido dos Estados Unidos.

No entanto, o Japão pode ter dificuldades para justificar tal medida, já que, segundo suas próprias leis, o país pode liberar reservas apenas em tempos de restrições de oferta ou desastres naturais, mas não para reduzir os preços.

O governo do presidente norte-americano, Joe Biden, que está enfrentando índices de aprovação em queda e preços mais altos da gasolina, pressionou algumas das maiores economias do mundo a considerarem a liberação de petróleo de suas reservas estratégicas para conter os altos preços da energia.

Os pedidos incluíram um pedido à China pela primeira vez para que considere a liberação de estoques de petróleo.

“Estamos considerando o que podemos fazer legalmente com base na premissa de que o Japão vai se coordenar com os Estados Unidos e outros países envolvidos”, disse Kishida a repórteres.

“Queremos tirar uma conclusão depois de considerar detalhadamente a situação que cada país enfrenta e o que o Japão pode fazer.”

O Japão usou suas reservas no passado para lidar com as consequências da Guerra do Golfo, no início de 1990, e com o terremoto e tsunami mortais em 2011.

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