Celebridades

Claes Oldenburg, que transformava objetos do cotidiano em arte, morre aos 93 anos

Por Daniel Trotta

(Reuters) – O artista sueco Claes Oldenburg, que transformava objetos do cotidiano como um prendedor de roupa, um taco de beisebol ou uma lanterna, em esculturas gigantes nos Estados Unidos e em todo o mundo, morreu nesta segunda-feira, aos 93 anos, informou a Galeria Paula Cooper.

Oldenburg ganhou destaque na cidade de Nova York na década de 1950 fazendo parte do movimento pop art, e mais tarde trabalhou em colaboração com sua esposa, Coosje van Bruggen, que morreu em 2009, aos 66 anos.

“O trabalho surpreendentemente original foi extremamente influente em muitos artistas, que eram instruídos por sua liberdade de pensamento e modo radical de expressão”, disse Cooper, que trabalhou com Oldenburg desde a década de 1960 e cuja galeria de Manhattan o representava, em comunicado lamentando a morte.

“Foi emocionante trabalhar com Claes, cuja visão estranha das coisas era deliciosa e podia mudar completamente o humor de alguém”, afirmou ela.

Oldenburg mudou-se para Nova York em 1956 e logo ganhou destaque com obras como “The Street” em 1960. Instalada em uma igreja perto do Washington Square Park, a obra convidava os espectadores a “uma variedade abjeta de detritos urbanos – papelão, papéis esfarrapados, pedaços de papel de jornal”, de acordo com ARTnews.

Ele seguiu com “The Store” em 1961, uma vitrine alugada que exibia pequenas esculturas de gesso de vestidos, sapatos e sobremesas.

Ele conheceu van Bruggen em 1970 e começou uma “parceria artística vitalícia”, disse a Galeria Cooper. Juntos, eles planejaram e instalaram as obras que se tornaram a marca registrada de Oldenburg: esculturas em escala monumental de itens comuns.

Entre suas peças mais conhecidas está “Clothespin” no Center Square Plaza da Filadélfia, um prendedor de roupa de 13,7 metros de altura.

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