Internacional

Mísseis russos matam 6, incluindo menina de 10 anos, em cidade do sul da Ucrânia

KIEV – Um ataque com mísseis da Rússia na cidade de Kryvyi Rih, no sul da Ucrânia, matou pelo menos seis pessoas nesta segunda-feira, incluindo uma menina de 10 anos e sua mãe, e deixou várias outras sob os escombros, disseram autoridades ucranianas.

Um vídeo postado pelo presidente Volodymyr Zelenskiy mostrou fumaça saindo de um buraco aberto na lateral de um prédio residencial de nove andares, e outro prédio de quatro andares quase destruído.

“Notícia trágica. Seis pessoas já morreram em Kryvyi Rih”, escreveu Serhiy Lysak, o governador regional, no aplicativo de mensagens Telegram. O prefeito Oleksandr Vilkul disse que entre os mortos está uma menina de 10 anos e sua mãe de 45 anos.

Lysak disse que 75 pessoas ficaram feridas, incluindo seis crianças de quatro a 17 anos. Quase 150 moradores do prédio conseguiram sair sozinhos e 30 foram resgatados pelos socorristas, acrescentou.

Zelenskiy, que cresceu na cidade produtora de aço com uma população pré-guerra de mais de 600.000 habitantes, afirmou que os ataques atingiram um prédio residencial e um prédio universitário.

“Esse terror não vai nos assustar ou nos quebrar. Estamos trabalhando e salvando nosso povo”, disse ele no aplicativo Telegram.

Mais de 350 resgatistas estavam tentando salvar pessoas presas sob os escombros, afirmou Zelenskiy.

O porta-voz da Força Aérea Yuriy Ihnat declarou que o ataque parece ter sido realizado com mísseis balísticos.

Kherson, agora uma cidade da linha de frente no sul da Ucrânia depois de ser libertada das forças russas em novembro, foi atingida pelo menos duas vezes.

Um ataque de foguete matinal matou um trabalhador de serviços públicos de 60 anos e feriu outros quatro enquanto eles estavam na rua fazendo seu trabalho, disse a administração militar regional.

Um homem de 65 anos que dirigia seu carro ficou gravemente ferido no segundo ataque e morreu quando um conhecido tentou levá-lo às pressas para o hospital, disse o governador regional Oleksandr Prokudin no Telegram.

(Reportagem de Pavel Polityuk e Anna Pruchnicka)

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