Agro

Cacau atinge novo pico em 46 anos; café arábica toca máxima de 1 mês

Por Marcelo Teixeira e Maytaal Angel

NOVA YORK (Reuters) – O cacau de Londres fechou estável nesta quarta-feira, após atingir uma nova máxima em 46 anos mais cedo na sessão, conforme especuladores no lado da alta dos preços continuam no controle do mercado devido à falta de “players” físicos.

O café arábica também subiu para uma nova máxima de um mês.

CACAU

* O contrato dezembro de cacau em Londres subiu 2 libras, ou 0,1%, para 2.717 libras por tonelada, tendo atingido anteriormente seu maior patamar desde 1977, a 2.721.

* O dezembro de cacau em Nova York subiu 7 dólares, ou 0,2%, para 3.551 dólares a tonelada, após tocar seu maior valor desde 2011, em 3.602 dólares a tonelada, na semana passada.

* Os negociantes disseram que os especuladores têm defendido suas posições compradas nos últimos dias em vez de aumentá-las.

* Enquanto isso, observaram que os “players” físicos estão ausentes, e o desconto para os contratos futuros de cacau de setembro em relação a dezembro está aumentando, o que indica uma melhoria na disponibilidade de suprimento no curto prazo.

* Ainda assim, o cacau continua sustentado no geral pelo receio de que o atual déficit de mercado de longa data possa continuar.

CAFÉ

* O setembro do café arábica fechou em alta de 2,4 centavos, ou 1,5%, a 1,6695 dólar por libra, após atingir um pico de um mês a 1,6795 dólar por libra.

* A safra brasileira está progredindo bem, com a cooperativa Cooxupé informando que a colheita dos cooperados já atingiu 66,5%, acima do ritmo do ano passado.

* O setembro do café robusta subiu 39 dólares, ou 1,5%, para 2.674 dólares a tonelada.

AÇÚCAR

* O outubro do açúcar bruto ​fechou em alta de 0,19 centavo, ou 0,8%, a 24,20 centavos de dólar por libra-peso.

* A produção de açúcar da Índia pode cair 3,3%, para 31,7 milhões de toneladas, no ano comercial de 2023/24, que começa em 1º de outubro, disse um órgão comercial nesta quarta-feira, uma vez que a diminuição de chuva em importantes Estados produtores pode prejudicar os rendimentos.

* O Brasil, maior exportador mundial de açúcar, embarcou 2,98 milhões de toneladas do adoçante em julho, alta de 3,5% em relação ao ano anterior.

* O outubro do açúcar branco caiu 2,50 dólares, ou 0,4%, para 697,20 dólares a tonelada.

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