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Lista mostra os melhores filmes em 2023

Cinema Filmes
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Lista mostra os melhores filmes em 2023 Esta seleção, portanto, evidencia não só a versatilidade da Netflix em retratar as diversas facetas da condição humana, mas também ilumina a dinâmica constante e a reinvenção do cenário cinematográfico. Esta é uma fonte preciosa para todos que se interessam em decifrar os contornos em evolução do cinema e da cultura contemporânea.

Até dezembro, outras estreias devem decidir as premiações em 2024. O público ainda pode esperar por “As Marvels”, “Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”, “Napoleão”, “Wonka”, “Aquamen 2: O Reino Perdido”, entre outros.

A Bailarina (2023), Lee Chung-hyeon

Seul, a capital vibrante da Coreia do Sul, emerge como um personagem crucial neste filme, com seus labirintos urbanos de ruas movimentadas, arranha-céus deslumbrantes e horizontes que se estendem, contrastando o tradicional com o ultra-moderno. O cineasta, através de uma direção meticulosa, pinta uma tapeçaria visual rica, usando nuances de iluminação para delinear o mundo dualista onde Ok-ju se encontra, tornando evidente sua jornada de uma simples protetora para uma figura vingativa determinada. Sua transformação é ainda mais acentuada pela tenacidade com que ela enfrenta os desafios, mesmo quando parece que o mundo inteiro está contra ela. Flashbacks intercalados oferecem uma janela para sua relação quase irmã com Min-hee, solidificando a raiz de sua fúria e a profundidade do seu sofrimento. Em contraste, Choi emerge não apenas como um mero vilão, mas como um adversário complexo. Kim Ji-hun, com sua atuação magistral, infunde em Choi uma mistura intoxicante de carisma e astúcia, criando um jogo de gato e rato com Ok-ju que é palpável em sua intensidade. A sequência de batalha no mercado noturno, com sua coreografia eletrizante e filmagem imersiva, não apenas destaca as habilidades de combate de Ok-ju, mas também a ambientação única de Seul à noite. Profundamente enraizado em temas de lealdade, sacrifício e as sombrias consequências da vingança, o filme desafia os espectadores a mergulhar em introspecções sobre os verdadeiros significados de justiça, redenção e moralidade. Este thriller sul-coreano, tecendo uma tapeçaria de emoções humanas com sequências de ação de tirar o fôlego, não é apenas uma adição ao gênero, mas uma redefinição do que o cinema de ação e drama pode alcançar.

A Incrível História de Henry Sugar (2023), Wes Anderson

Mergulhe no universo sedutor e enigmático de Henry Sugar, onde Benedict Cumberbatch assume a pele de um aristocrata que tropeça em um livro misterioso, desbloqueando a habilidade de ver o invisível e antecipar o futuro. Em uma virada intrigante, ele orquestra um plano audacioso para capitalizar seu dom nos cassinos. Flanqueado por um elenco estelar — Ralph Fiennes, Ben Kingsley, Rupert Friend, Dev Patel e Richard Ayoade — a narrativa se desdobra com performances brilhantes que capturam a essência de cada personagem. Sob a direção inovadora de Anderson, o filme é um festim visual, aliando comédia refinada a uma estética vanguardista. Cada quadro é um convite à imersão, onde o humor se entrelaça ao drama, criando uma experiência cinematográfica ímpar. A jornada de Henry, de um diletante envolto em opulência a um homem com habilidades quase divinas, é contada com uma delicadeza que ilumina tanto as sombras quanto as epifanias da alma humana. Prepare-se para uma viagem cinematográfica sem igual!Amor Esquecido (2023), de Michael Gazda

Adaptado do cativante romance de 1937 de Tadeusz Dolega Mostowicz, este filme nos conduz por labirintos mentais, onde memória e identidade colidem e convergem. Acompanhamos Rafał Wilczur, um médico devastado por traumas, enquanto ele navega pela névoa da amnésia e pratica medicina na sombra de um pseudônimo. Mas por mais que tente se reinventar, os ecos do seu antigo eu o perseguem, criando um suspense que envolve e desafia o espectador. Este drama polonês, com aspirações globais, faz jus ao material original em sua densidade e nuances, entrelaçando drama profundo com toques melodramáticos. Os críticos aplaudem a habilidade do filme de capturar a essência visceral da obra de Mostowicz, louvando a direção meticulosa que traz cada palavra e sentimento do texto para a grande tela. Visceral em sua atmosfera, marcante em sua paleta de cores e impulsionado por atuações magistrais, este filme solidifica seu lugar no panteão da cinematografia polonesa. Mais do que uma reflexão sobre a maleabilidade da identidade e as intricadas camadas da mente humana, o filme eleva seu diretor ao patamar de luminares, reconhecendo-o como uma força a ser reconhecida no cinema contemporâneo. Um mergulho profundo e intrigante em uma mente fragmentada, esta obra é imperdível para os amantes da sétima arte.

Camaleões (2023), Grant Singer

Em uma Nova Inglaterra envolta em brumas e mistérios, somos conduzidos ao labirinto investigativo de Tom Nichols, trazido à vida pela atuação magistral de Benicio del Toro. Este detetive, conhecido por sua tenacidade, se vê diante de seu maior desafio ao se deparar com o chocante assassinato de uma jovem corretora de imóveis. A cada passo da investigação, o que inicialmente parecia um crime direto, se desdobra em uma intricada rede de enganos e traições. Cada pista segue um rastro enigmático, e cada rosto que Nichols encontra esconde sombras de segredos mais profundos do que se pode imaginar. Este thriller prende o espectador em seu jogo sinuoso de revelações, onde nada é o que parece e todos têm algo a esconder. Uma jornada sombria pela mente humana e pelos recônditos mais obscuros de uma pequena cidade, onde a verdade é mais evasiva e perigosa do que se poderia supor.

O Conde (2023), Pablo Larraín

Em um giro audacioso de horror entrelaçado com sarcasmo penetrante, somos transportados para uma realidade alternativa que, ao mesmo tempo que reflete os contornos da história chilena, flerta com o reino sobrenatural. Aqui, Augusto Pinochet é reimaginado não como o controverso líder militar, mas como um antigo vampiro, condenado à eternidade em um palacete desmoronando sob o frio cortante do extremo sul. Embriagado por séculos de corrupção humana e luxúria sangrenta, Pinochet alcança um ponto de desolação. Ele contempla o impensável: abandonar sua sede voraz e o pesado manto da imortalidade. Apesar de ser o eterno antagonista, anseia por algum vislumbre de salvação, mesmo que seja puramente simbólico. Mas a busca por redenção é repleta de desafios. Enfrentando a ganância e o engano dos que ele mesmo criou, é em um inesperado laço afetivo que Pinochet encontra um fio de humanidade. Será esta conexão a chave para alterar um legado manchado e encontrar alguma luz nas sombras de sua existência? Este é um conto sombrio e provocativo que desafia nossas preconcepções e nos mergulha em um abismo de moralidade e redenção.

Ehrengard: A Ninfa do Lago (2023), Bille August

No grandioso e opulento reino de Babenhausen, somos apresentados a Cazotte, um jovem charmoso e audacioso, que acredita ser um mestre nas sutilezas do romance. Escolhido pela astuta grã-duquesa, sua missão é de extrema importância: encontrar uma princesa digna do trono e orientar o retraído príncipe nas artimanhas da sedução. Porém, os ventos do destino sopram de maneira imprevista quando um nascimento fora da linhagem legítima sacode as bases da família real, forçando-os a se refugiar nas majestosas muralhas do castelo de Rosenbad. Em meio a intrigas palacianas e adversários à espreita, prontos para desvendar mistérios que poderiam derrubar reinos, Cazotte se vê inesperadamente enfeitiçado por Ehrengard, a fiel e misteriosa dama de companhia. Ao embarcar nesta jornada de paixão e autoconhecimento, Cazotte descobre que suas preconcepções sobre o amor eram apenas a superfície de um oceano profundo e inexplorado. Esta é uma saga envolvente de intrigas, paixões e descobertas, onde corações são postos à prova e destinos são redefinidos.

Você Não Tá Convidada pro Meu Bat Mitzvah! (2023), Sammi Cohen


No vibrante cenário da adolescência, duas inseparáveis amigas se encontram à beira de um rito de passagem inesquecível: seus bat mitzvah. Mergulhadas nos sonhos e expectativas deste momento transformador, elas se dedicam intensamente a planejar celebrações que ficarão marcadas para sempre em suas memórias. Porém, os corredores do colégio escondem dinâmicas sociais intricadas que ameaçam desestabilizar seus planos. A chegada de um carismático novo aluno, magnético e envolto em uma aura de mistério, traz consigo reviravoltas e desafios inesperados. Esta figura intrigante não apenas desafia as festas meticulosamente organizadas, mas também ameaça a sólida conexão entre as meninas. Diante de desafios e tentações, a dupla se vê em um turbilhão de emoções, obrigando-as a navegar por temas universais: amizade, lealdade, auto-descoberta e os complexos desdobramentos do crescimento. A narrativa, recheada de humor e introspecção, captura de forma vívida e envolvente as alegrias, incertezas e revelações da jornada adolescente.

Um Dia e Meio (2023) Fares Fares

O protagonista, Leo, é o retrato da desesperança. Seu semblante exausto e perturbado reflete o tormento de um pai que perdeu sua filha e o desespero em encontrá-la. A cada olhar, a cada gesto, vemos um homem cuja vida foi virada de cabeça para baixo e que se vê preso em um labirinto de dúvida e desespero. Quando ele decide raptar sua ex-companheira, Elise, é a partir de um convencimento perturbador de que ela detém a chave para encontrar sua filha. A dinâmica entre Leo e Elise é intensa. Há uma mistura de acusação, remorso e um amor desgastado, mas que ainda ressoa. Em seus confrontos, flashbacks da vida anterior do casal começam a emergir, trazendo à tona mágoas, traições e momentos preciosos de uma relação que uma vez floresceu, mas que foi corroída por desconfianças e adversidades. Paralelamente, temos o investigador, Alex, uma figura complexa e carregada de cicatrizes emocionais. Ele observa este caso não apenas como um quebra-cabeça a ser resolvido, mas também como um espelho dos seus próprios conflitos internos. Sua empatia por Leo é palpável, embora também esteja dividido entre fazer justiça e compreender a dor de um pai angustiado. A trama é intensamente carregada de emoções e tensões. Cada revelação traz uma nova camada de complexidade à narrativa. A linha tênue entre o certo e o errado é constantemente questionada. O filme nos faz perguntar: Até onde iríamos para proteger aqueles que amamos? Qual é o preço da verdade? E o que fazemos quando o passado, que pensávamos ter enterrado, retorna para nos assombrar? A cinematografia, sombria e envolvente, amplifica o clima de tensão. O uso sutil de trilha sonora, focando mais nos silêncios e nos sons ambientais, torna a atmosfera ainda mais sufocante e envolvente. Em suma, este suspense psicológico é uma montanha-russa emocional que desafia as concepções tradicionais de moralidade, amor e verdade. Ele permanece com o público muito tempo após os créditos finais, forçando-nos a refletir sobre nossas próprias escolhas e os fantasmas do nosso passado.

Agente Infiltrado (2023), Morgan S. Dalibert

Em uma atmosfera cinza e soturna, o filme abre com uma cidade pulsante, seu skyline marcado por arranha-céus modernos e ruas iluminadas por neon, onde a vida corre rapidamente e onde os segredos mais sombrios são guardados à vista de todos. Nesse contexto, o agente secreto, cujo nome verdadeiro é raramente mencionado, começa sua missão. Cada passo do protagonista é meticulosamente calculado. Ele tem uma habilidade inata de se infiltrar em lugares, assumindo identidades variadas. Seja como um negociante de arte, um hacker ou um guarda-costas, ele adapta-se às circunstâncias, sempre com um objetivo: chegar mais perto do núcleo da facção criminosa. Conforme o agente avança em sua infiltração, os desafios tornam-se mais pessoais. Ele forma laços, tanto com indivíduos dentro da organização quanto com aqueles que se tornam peões involuntários na complexa rede de intrigas. Há momentos em que as linhas entre amigo e inimigo, certo e errado, tornam-se borradas. E é aqui que o filme brilha, pois nos faz questionar: até onde podemos ir em nome do dever? É válido sacrificar o indivíduo pelo bem maior? Um dos momentos mais impactantes do filme ocorre quando o agente é confrontado com uma escolha agonizante: salvar uma amiga recém-descoberta que inadvertidamente se tornou um alvo, ou seguir adiante com sua missão principal, sacrificando-a pelo bem maior. As repercussões dessa escolha são sentidas ao longo do resto do filme. A cinematografia é excepcional, utilizando paletas de cores que alternam entre tons frios e quentes para refletir o estado emocional do protagonista. A trilha sonora é evocativa, pontuando momentos de tensão e introspecção. As sequências de ação são coreografadas de forma brilhante, mas são os momentos silenciosos e contemplativos que verdadeiramente deixam uma marca no espectador. O desfecho, em vez de fornecer respostas claras, lança ainda mais perguntas. O agente, tendo cumprido sua missão, se encontra em um dilema existencial, ponderando se os fins realmente justificam os meios. E enquanto os créditos rolam, o público é deixado em um estado de reflexão, ponderando as nuances da moralidade e o preço do dever. Em suma, este não é apenas um thriller de espionagem; é uma meditação sobre sacrifício, dever e a natureza ambígua da justiça.

A Mãe (2023), de Niki Caro

Em uma jornada que desenterra as profundezas da maternidade, o filme destaca as intricadas facetas da resiliência feminina diante dos desafios inesperados da vida. No cerne da trama, encontramos uma mãe determinada, tentando harmonizar uma carreira volátil com sua inabalável responsabilidade de cuidadora, uma mulher cuja profundidade e determinação rompem barreiras e preconceitos. Em um cenário em que suas decisões parecem ser constantemente influenciadas por forças externas, a narrativa delicadamente se aprofunda no crescente abismo emocional entre ela e seus filhos. Este contraste, onde o dever materno parece em conflito com a realidade, captura a complexa dinâmica entre o amor incondicional e os obstáculos da vida moderna. A habilidade da direção em retratar este relacionamento, flutuando entre momentos de estranhamento e a conexão íntima que apenas uma mãe e seus filhos podem compartilhar, proporciona uma jornada cinematográfica visceral. O filme é um profundo mergulho na interseção da identidade feminina, sacrifício e os inquebráveis laços de família.

Clonaram Tyrone! (2023), Juel Taylor

Em uma reviravolta do destino, Fontaine, uma figura dominante do submundo, tem sua trajetória abruptamente desviada. Quando o audacioso Isaac, um rival em ascensão, o ataca, Fontaine estranhamente acorda seguro em sua própria casa, intocado. Desconcertado e determinado a desvendar essa enigma, ele se alia a seus confiáveis parceiros, Slick Charles e Yo-Yo, mergulhando nos cantos mais escuros da cidade. Mas o que encontram supera todas as expectativas: um laboratório secreto do governo, meticulosamente escondido, onde experimentos arrepiantes são realizados, especificamente tendo a comunidade negra local como alvo. E a revelação mais chocante ainda estava por vir – Fontaine não é quem pensava ser. Ele é um clone, criado e controlado por Nixon, o misterioso cabeça por trás do laboratório. Face a face com uma realidade que desafia sua própria identidade, Fontaine é forçado a confrontar não apenas os segredos obscuros do laboratório, mas também questões existenciais sobre o que realmente significa ser humano. Este thriller, repleto de reviravoltas e mistérios, conduz o espectador por um labirinto de enganos, traições e a incessante busca pela verdade.

Encurralados (2023), Onur Saylak

Fugindo de um escândalo em Istambul, um casal busca refúgio em Assos, uma pacata vila turca, esperando começar de novo e deixar seus erros para trás. Mas, ao invés da acolhida que ansiavam, são recebidos com desconfiança e silêncio cortante. A hostilidade latente dos moradores se transforma em um peso constante, fazendo com que o que parecia ser um refúgio se torne um palco de tensão crescente. A cada olhar inquisitivo, sussurro e encontro tenso, fica claro que o passado do casal não ficou tão atrás assim. Assos, ao invés de ser o recomeço sonhado, torna-se um espelho, refletindo as rachaduras de sua relação e os segredos que ambos tentam esconder. À medida que tentam se adaptar e se integrar, as sombras de Istambul os perseguem, testando os limites de sua conexão e lealdade mútua. Esta narrativa envolvente explora a intersecção entre passado e presente, confiança e traição, num ambiente carregado de suspense e emoção.

Já Era Hora (2023), Alessandro Aronadio

Dante, um homem obcecado pela precisão do tempo, vive sob a premissa de que sacrificar o hoje garantirá um amanhã melhor. Porém, em um revés irônico, ele se atrasa para sua própria festa de 40 anos e acorda no dia seguinte diante de uma surpresa: sua esposa, Alice, com uma gravidez já avançada. Desconcertado e sem lembrança dos últimos meses, Dante tenta se adaptar, mas o tempo tem outros planos. Ao acordar novamente, já com 42 anos, ele se depara com o choro de seu filho recém-nascido. Caindo em um labirinto onde pedaços cruciais de sua vida desaparecem, Dante inicia uma jornada de introspecção. Ele é forçado a confrontar suas escolhas, redescobrir o valor de cada momento e, principalmente, buscar uma maneira de interromper essa sequência de perdas temporais. Afinal, com cada salto no tempo, ele corre o risco de perder momentos inestimáveis, levando-o a questionar se sua obsessão pelo futuro não está, na verdade, roubando seu presente. Uma história que mergulha nas profundezas do tempo, amor e autodescoberta, mostrando que, às vezes, é preciso perder o controle para verdadeiramente viver.

Luther: O Cair da Noite (2023), Jamie Payne

Neste novo capítulo da saga de Luther, a cidade de Londres encontra-se mais uma vez sob a sombra da ameaça e do caos. O detetive John Luther, habilmente interpretado por Idris Elba, enfrenta um de seus maiores desafios até então. Enquanto as ruas são assombradas por um assassino em série astuto, Luther se encontra preso, sua mente brilhante aprisionada, mas nunca inativa. Cada assassinato é também uma provocação direta, um jogo de gato e rato entre ele e o criminoso. A trama se intensifica quando, decidido a colocar um fim à onda de crimes, Luther toma uma decisão drástica e foge da prisão. Ele não está sozinho em sua busca pela justiça. A talentosa Cynthia Erivo empresta sua força a um papel crucial, enquanto Andy Serkis, com sua presença inigualável, adiciona camadas de intriga e suspense à história. E, é claro, o retorno de Dermot Crowley como Martin Schenk é uma reminiscência dos desafios passados de Luther, além de uma ponte para novos dilemas. A interação entre os personagens, seus confrontos e alianças, fornece uma profundidade rica à narrativa. Este não é apenas um caso de perseguição e captura; é uma exploração da natureza humana, dos limites da moralidade e dos sacrifícios que alguém está disposto a fazer em nome da justiça. À medida que o enredo se desenrola, Luther é mais uma vez obrigado a confrontar seus próprios demônios, equilibrando sua busca incansável pela verdade com os custos pessoais de sua missão. E como sempre, a cidade de Londres serve como um pano de fundo sombrio e pulsante para esta envolvente história policial.

O Pálido Olho Azul (2023), Scott Cooper

Dentro dos muros de pedra e sob a disciplina estrita da Academia Militar de West Point, o detetive Augustus Landor embarca em uma viagem investigativa que exige mais do que sua usual capacidade dedutiva. O grotesco assassinato não é apenas um desafio por sua natureza horripilante, mas também por estar intrincado na complexa tapeçaria de honra, orgulho e segredos que define West Point.
Edgar Allan Poe, um jovem cadete cuja inclinação para o macabro é tão profunda quanto sua habilidade literária, surge como um personagem central na trama. Através dos olhos de Poe, Landor é introduzido a um submundo de intrigas e tensões subjacentes que permeiam a academia. Juntos, formam uma dupla improvável: Landor, com sua lógica e experiência, e Poe, com sua criatividade e intuição. A ambientação em 1830 proporciona um contexto histórico fascinante, no qual os ares de mudança política e social permeiam o ambiente, criando uma atmosfera palpável de inquietação. Além disso, a alusão à real figura literária de Poe oferece um elemento metafórico intrigante, entrelaçando o real e o fictício. Ao longo da trama, os desafios não se limitam apenas à solução do crime, mas também envolvem os conflitos internos dos personagens e os dilemas éticos enfrentados. A narrativa meticulosamente construída revela que, por trás das fachadas de disciplina e honra, espreitam desejos sombrios, ciúmes e traições. E enquanto o suspense se intensifica, a linha entre o bem e o mal torna-se cada vez mais tênue, deixando a audiência em constante expectativa até a revelação final.

Resgate 2 (2023), dirigido por Sam Hargrave

A presença de Chris Hemsworth como Tyler Rake eleva a intensidade do filme. A caracterização do personagem foi aprofundada, mostrando-nos não apenas o mercenário de habilidades letais, mas também o homem por trás da máscara, repleto de vulnerabilidades e um código moral inabalável. A dinâmica de Hemsworth na tela é palpável, trazendo gravidade e autenticidade ao papel. O enredo, que poderia facilmente ter se tornado uma repetição do anterior, surpreende pela profundidade e inovação. As relações de Rake com os personagens novos e antigos se desdobram de formas inesperadas, ampliando a percepção do público sobre o universo do filme. Estes relacionamentos, carregados de tensão e lealdades questionáveis, são um ponto crucial da trama, adicionando camadas de complexidade à missão de Rake. Sam Hargrave, conhecido por sua habilidade em coreografar sequências de ação, não desaponta. O filme está recheado de cenas de combate bem elaboradas e cinematograficamente impressionantes. A ação, no entanto, não é apenas física; há um constante jogo mental, uma guerra de estratégias e traições, que mantém a narrativa em constante movimento. Um aspecto notável é a maneira como o filme aborda a moralidade. Rake, apesar de suas ações muitas vezes brutais, é guiado por um senso de justiça. Os momentos mais tranquilos do filme, porém raros, proporcionam reflexões sobre o que significa fazer o certo em um mundo dominado pelo crime e pela corrupção. Fonte: Internet

10 melhores filmes de comédia romântica que valem a pena assistir

Lista traz produções nos mais variados serviços de streaming, entre eles, Netflix, HBO Max, Telecine e Star+. Alguns nomes da lista são Uma Linda Mulher e Como Eu Era Antes de Você.

Amizade colorida (2011)

Com notas de 69% no tomatômetro do Rotten Tomatoes e 6,5 no IMDb, Amizade Colorida (2011) conta com dois grandes nomes como protagonistas. Dos palcos para o cinema, Justin Timberlake (O Preço do Amanhã) interpreta o principal Dylan Harper. Já Mila Kunis, atriz de De Volta Aos Anos 70 (1998-2006) atua como a personagem Jamie. A obra pode ser assistida na Netflix, HBO Max e Amazon Prime Video.

Jamie e Dylan são amigos que estão cansados de relacionamentos frustrados e falta de vida sexual estável. Conversando, os dois decidem que vão começar a se relacionar sexualmente para suprir a suas necessidades e não vão mais buscar por romances. O trato é que o envolvimento deles se limite a noites de diversão, mas em meio a carícias e aproximação, os dois ficam mais próximos do que gostariam inicialmente.

2. Uma Linda Mulher (1990)

O filme sucesso dos anos 90 pode ser visto no streaming Star+. Além de sucesso nas paradas musicais com “Pretty Woman”, o filme também foi indicado ao Oscar de Melhor Atriz e vários Globos de Ouro. Nos papéis principais, Julia Roberts (Extraordinário) como Vivian e Richard Gere (Sempre ao Seu Lado) como Edward. No Rotten Tomatoes, o filme atinge apenas 64% de aprovação; enquanto no IMDb, 7,1 de 10.

Edward Lewis, um homem rico e solitário, contrata a prostituta Vivian Ward para ela se transformar em uma mulher elegante de alta sociedade e o acompanhar em compromissos sociais por uma semana. Edward e Vivian se apaixonam, mas viver em mundo diferentes faz com que o preconceito dos amigos do magnata contra a profissão da mulher coloque o amor dos dois em risco.

3. Questão de tempo (2013)

Questão de tempo (2013) pode ser encontrado para assistir nos serviços de streaming do Amazon Prime Video e Telecine. A obra tem Domhnall Gleeson (Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1), no personagem principal de Tim, e Rachel McAdams (Meninas Malvadas) no papel do seu par romântico Mary. Nos sites de repercussão, recebe 70% de aprovação no tomatômetro do Rotten Tomatoes e 7,8 no IMDb.

Ao completar 21 anos, o pai de Tim conta para ele que os homens da família podem viajar no tempo. Ele utiliza da habilidade para encontrar uma namorada e todas as vezes que uma situação fica constrangedora com uma garota, volta no tempo para refazer os momentos. Assim, consegue conquistar Mary, eles se casam e têm filhos. Ao longo das suas viagens no tempo, ele descobre que mudanças podem interferir no seu presente.

4. Como Eu Era Antes de Você (2016)

A produção de 2016, assim como outras da lista, é inspirada no livro de mesmo nome. O elenco é de renome no mundo das sagas e séries: enquanto a protagonista Lou é interpretada por Emilia Clarke (Game of Thrones), seu parceiro romântico Will fica a cargo de Sam Claflin (Jogos Vorazes). Ainda, Matthew Lewis (Harry Potter) integra o elenco como Patrick, que inicia o filme namorando a protagonista. Com aprovação de 54% no Rotten Tomatoes e 7,4 no IMDb, o longa está disponível no Telecine.

Por necessidades familiares, a jovem Lou Clark assume o trabalho de ser cuidadora de Will Traynor, um homem que vive em um castelo. O jovem ficou paralisado após um acidente e por isso, não via perspectivas e felicidade na vida. Lou é animada e faz questão de transbordar o seu bom humor para o rapaz. Entre momentos e experiências, os dois se aproximam cada vez mais e compartilham sentimentos. Will volta a estar feliz e entender um pouco mais do sentido da vida.

5. O Lado Bom da Vida (2012)

O Lado Bom da Vida (2012) une dois protagonistas de renome como casal: Bradley Cooper (Nasce uma Estrela) e Jennifer Lawrence (Jogos Vorazes). Robert De Niro (O Irlandês) e Chris Tucker (A Hora do Rush) também integram o elenco. A obra inspirada em um livro com mesmo nome pode ser encontrada na Netflix e possui avaliação 7,7 no IMDb e 92% no tomatômetro do Rotten Tomatoes. Além disso, em 2013 venceu o Oscar de Melhor Filme e de Melhor Atriz.

Pat Solitano acaba de sair de um hospital psiquiátrico após quase matar o amante de sua esposa. Ele volta a morar com seus pais e faz de tudo para tentar reconquistar sua ex-companheira. Nesse meio tempo, conhece Tiffany, uma recém viúva que também toma remédios para tratamento mental. Embora Pat acredite que Tiffany é uma má companhia para ele, os dois se aproximam para um concurso de dança.

6. As Vantagens de Ser Invisível (2012)

As Vantagens de Ser Invisível (2012) é uma comédia romântica dramática e possui um elenco de grandes celebridades. No trio de amigos, Logan Lerman (Percy Jackson) interpreta Charlie, Emma Watson (Harry Potter) a Sam e Ezra Miller (The Flash), Patrick. O elenco ainda conta com Nina Dobrev (The Vampire Diares) como a irmã do protagonista. Inspirado em um livro, a obra está disponível na Netflix e Globoplay. Nos sites de repercussão, dá show de notas: 85% de aprovação no Rotten Tomatoes e 7,9 no IMDb.

Charlie é um menino que retorna a escola após passar por traumas pessoais e episódios depressivos, entre eles, o suicídio de seu melhor amigo. Ele se sente deslocado e as pessoas parecem não querer interagir, com exceção de dois meio-irmãos que estão no último ano do colégio: Sam e Patrick apresentam para o rapaz um mundo jovem de festas, amor e liberdade. Ao longo da produção, os três desenvolvem suas trajetórias pessoais e Charlie desperta uma paixão por Sam.

7. Que Horas Eu Te Pego? (2023)

Mesmo lançado recentemente, Que horas eu te pego? já está disponível no HBO Max e Amazon Prime Video. A personagem principal, Maddie, é protagonizada por Jennifer Lawrence (Jogos Vorazes) e tem o coadjuvante Percy interpretado por Andrew Barth Feldman (High School Musical: A Série: O Musical). Mesmo com um grande elenco, o filme conquistou uma pontuação média nos sites de repercussão, sendo 71% no Rotten Tomatoes e 6,4 no IMDb.

Nesta produção de 2023, Maddie é uma mulher de 32 anos que possui relacionamentos instáveis e passa por problemas para bancar as contas de casa. Por isso, ela vai atrás de uma proposta de namorar o filho introvertido e antissocial de 19 anos de um casal em troca de um carro, sem que o garoto desconfie do trato. Porém, conquistar o menino e levá-lo para a cama como parte do trato não vai ser tão fácil quanto ela imaginou.

8. (500) Dias Com Ela (2009)

(500) Dias Com Ela é uma produção de 2009 disponível no Star+ com 85% de aprovação no Rotten Tomatoes e 7,7 no IMDb. Com ator principal Joseph Gordon-Levitt (Como Não Perder Essa Mulher) e atriz Zooey Deschanel (New Girl), o longa já teve duas indicações ao Globo de Ouro em 2009, mas não levou os prêmios. Além disso, Chloe Grace Moretz (Carrie: A Estranha) integra o cenário infantil da produção.

Tom Hansen vai se reunir com seu chefe. O aviso é que a nova assistente Summer Finn está chegando e abala o mundo do rapaz. Ela é linda e ele está ansioso para se aproximar da menina. A chance de realizar esse contato acontece na festa do seu melhor amigo, que costuma convidar todos os colegas de trabalho. Eles se encontram e ganham a proximidade que Tom sempre desejou com a garota, e ele descobre que ela é exatamente o que ele esperava.

9. Um lugar chamado Notting Hill (1999)

Em mais um clássico dos anos 90, Julia Roberts (Uma Linda Mulher) envolve o público no papel principal. Dessa vez, Hugh Grant (O Diário de Bridget Jones) atua como seu par romântico. Outros atores e atrizes integram o elenco, como Rhys Ifans (Virando o Jogo) e Gina McKee (The Forsyte Saga). Nos sites de repercussão, pontua 84% e 7,2, no Rotten Tomatoes e IMDb, respectivamente. Está disponível no Star+ e Telecine.

Um Lugar Chamado Notting Hill (1999) conta a história de Will, um pacato dono de livraria, e Anna Scott, uma estrela de cinema. Eles se conhecem quando a mulher entra no comércio do homem repentinamente. Após encontros fortuitos, o clima de romance contagia os dois e começam a ficar juntos. O filme mostra a diferença de seus mundos, enquanto ela lida com fama e paparazzis, ele tem uma vida simples e típicos almoços de família.

10. 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você (1999)

A comédia romântica 10 Coisas Que Eu Odeio em Você (1999) está disponível no Disney+ com Julia Stiles (A Órfã 2) como protagonista e Heath Ledger (Batman: O Cavaleiro das Trevas) como seu par romântico. Além disso, Joseph Gordon-Levitt (500 Dias Com Ela) e Larisa Oleynik (Pretty Little Liars) também integram o elenco. O filme possui média nos sites de repercussão, 71% no Rotten Tomatoes e 7,3 no IMDb.

Cameron e Bianca são jovens do colegial que querem namorar. Mas os pais da menina só permitem que eles fiquem juntos se a irmã de Bianca, Kat, também tenha um companheiro. O problema é que a irmã mais velha é hostil, sem amigos e não gosta de sair. Então, Cameron contrata Patrick, um menino encrenqueiro, para conquistar Kat e o casal poder ficar junto. Patrick e Kat acabam se aproximando mais do que o esperado. Fonte: Internet

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