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Por onde sai o gol: como o Boca Juniors pode ser vazado na decisão da Libertadores

Jorge Almirón assumiu o comando do Boca em abril deste ano. Nestes quase sete meses sob o comando do treinador, a equipe de Buenos Aires vive uma temporada irregular no cenário nacional. Mesmo assim, chegou à decisão da Libertadores, contra o Fluminense, às 17h de hoje, no Maracanã.

Mais do que ser o time que empatou as seis partidas do mata-mata — nas oitavas de final, nas quartas e nas semifinais —, avançando após disputas de pênaltis em todas elas, um olhar mais aprofundado para o histórico deste time revela algumas fraquezas de comportamento.

O Boca de Almirón se mostrou frágil na reta final das partidas. Dos 37 gols sofridos em 42 jogos, 17 foram nos últimos 30 minutos. Pode ser um bom sinal para o Flu, um time que costuma correr atrás da vitória até o último momento — vide a classificação contra o Internacional, na semifinal.

Também é interessante reparar quais são os locais do campo onde a equipe adversária mais cede gols: o meio da grande área. Por ali, os xeneizes sofreram 19 deles, o que representa mais da metade das vezes em que foram vazados sob o comando do seu atual treinador.

Para um Fluminense que tem no poder de fogo de Germán Cano e John Kennedy sua principal força, com a dupla surgindo normalmente pelo meio das defesas e encontrando espaços muito rapidamente, saber disso pode se tornar um prato cheio.

Dentre as formas pelas quais o Boca sofre esses gols, chamam a atenção os cruzamentos vindos da esquerda, várias vezes completados de cabeça.

Na Libertadores, a defesa é bem mais sólida: foram apenas cinco gols sofridos em 12 jogos na competição. Não à toa, o time conseguiu alcançar a decisão. Fernando Diniz afirmou, na entrevista de ontem, que estudou minuciosamente os detalhes dos argentinos. Agora, resta encontrar esses espaços para conquistar a América.

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