Economia

Bolsas da Europa operam em baixa, com sinais do BCE em foco e após dado modesto da Alemanha

Bolsa de valores ibovespa

Os mercados acionários da Europa operam com sinal negativo, nas primeiras horas do pregão desta terça-feira, 28, embora com perdas modestas em alguns casos. Na agenda, um dado modesto da Alemanha não empolgou, enquanto um dirigente do Banco Central Europeu (BCE) voltava a deixar as opções em aberto, sem descartar nova alta de juros a depender do quadro na inflação. Há expectativa por declarações mais tarde da presidente do BCE, Christine Lagarde.

Às 6h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 operava em baixa de 0,70%, em 455,21 pontos.

Na Alemanha, o índice GfK de confiança do consumidor avançou de -28,3 em novembro a -27,8 para dezembro, em linha com a previsão de analistas ouvidos pela FactSet. Já o presidente do BC alemão (Bundesbank), Joachim Nagel, discursou no Chipre e não descartou mais altas nos juros na zona do euro, caso isso seja necessário para levar a inflação à meta de 2%. Nagel destacou a força do núcleo dos preços, e também defendeu redução significativa no balanço do BCE, instituição na qual é dirigente.

Alguns dirigentes do BCE falam hoje, entre eles a presidente da instituição, Christine Lagarde, às 13h (de Brasília).

Entre ações em foco, easyJet subia 1,93% em Londres, após a companhia aérea voltar a registrar lucro antes de impostos, de 432 milhões de libras (US$ 545,5 milhões) no trimestre encerrado em 30 de setembro, em comparação com um prejuízo de 208 milhões de libras em igual período do ano passado. A empresa também anunciou a retomada do pagamento de dividendo, o primeiro desde o início da pandemia da covid-19. Rolls-Royce avançava 6,74% na mesma bolsa britânica, após a empresa divulgar meta considerada ambiciosa para o médio prazo.

Às 6h38 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,41%, Frankfurt recuava 0,06% e Paris tinha baixa de 0,43%. Milão operava em queda de 0,20%, mas Lisboa ia na contramão da maioria e subia 0,29%. No câmbio, o euro caía a US$ 1,0953 e a libra recuava a US$ 1,2631, ambas bem próximas da estabilidade. *Com informações da Dow Jones Newswires.

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