A mulher de 23 anos, que denunciou o abuso sexual, prestará depoimento atrás de um biombo, com sua imagem pixelizada em vídeo e voz distorcida. Essas medidas visam evitar a divulgação pública da imagem ou voz da vítima.
O tribunal impôs proibições, como a divulgação de informações sobre a identidade da denunciante e a captura de imagens de familiares que possam testemunhar. Durante todo o julgamento, a vítima será referida apenas como “a denunciante”.
A decisão do tribunal destaca que a publicidade dos processos judiciais está alinhada aos princípios constitucionais, garantindo transparência à atuação da Justiça e assegurando que o réu não seja julgado de forma clandestina ou oculta.
O caso veio à tona em dezembro do ano passado, quando foi divulgado que Daniel Alves teria abusado sexualmente de uma jovem em uma casa noturna. O jogador, que defendeu por muito tempo o Barcelona, enfrenta acusações e mudanças em seu depoimento, alegando, em uma nova versão, que estava embriagado na noite do incidente.
