Benefícios

Benefício para quem nunca contribuiu com o INSS

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Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Você sabia que existe uma forma de aposentadoria mesmo para aqueles que nunca contribuíram com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)? É o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que está disponível para quem comprova baixa renda.

O BPC é dividido em dois tipos de benefícios assistenciais: um para idosos a partir de 65 anos e outro para pessoas com deficiência, independente da idade.

Para ter direito ao BPC, é necessário que a renda mensal por pessoa da família não ultrapasse um quarto do salário mínimo, o equivalente a R$ 275 atualmente.

Recentemente, uma nova regra do INSS, estabelecida por meio de uma portaria do governo federal, permite que o cidadão solicite e receba o BPC mesmo que haja um aposentado na casa que já ganhe o salário mínimo. Antes, a renda do aposentado era contabilizada, o que impedia muitos idosos de terem acesso ao benefício.

Para fazer o pedido do BPC, basta ligar para o número 135 ou acessar o aplicativo ou site Meu INSS. O cidadão pode anexar documentos que comprovem o direito à renda.

Após o pedido, será feita uma análise interna pelo INSS para atestar a condição de vulnerabilidade da família. Caso necessário, também será realizada uma perícia médica para quem solicita o benefício da pessoa com deficiência.

Por lei, o prazo para o INSS responder ao pedido é de até 45 dias, mas esse prazo pode ser estendido para 90 dias, conforme um acordo aprovado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Se o benefício for negado ou se a resposta demorar mais que o previsto, o cidadão tem o direito de recorrer à Justiça. Entretanto, alguns especialistas recomendam esgotar todas as possibilidades no INSS antes de recorrer ao Judiciário.

O BPC é uma importante fonte de renda para aqueles que nunca contribuíram com o INSS e se enquadram nos critérios estabelecidos. Se você se encaixa nesse perfil, não deixe de buscar esse direito que pode fazer toda a diferença na sua qualidade de vida.

Aposentadoria aos 50 anos de idade pelo INSS

Para muitos indivíduos com mais de 50 anos que consideram a aposentadoria, uma série de dúvidas surgem:

  • Qual a melhor opção de aposentadoria para mim?
  • Como calcular o tempo necessário para a aposentadoria?
  • Como devo contribuir para o INSS para obter um benefício maior?
  • Posso aumentar minhas contribuições para melhorar meu benefício?

Essas questões refletem a insegurança comum em torno de uma decisão que terá impacto pelo resto da vida.

É essencial que o trabalhador esteja ciente de que pode ter direito a mais de uma forma de aposentadoria ou estar próximo de uma aposentadoria mais vantajosa. Por isso, é importante obter todas as informações necessárias para escolher a opção mais adequada.

O INSS Fornece Orientação sobre a Melhor Aposentadoria?

Embora a lei determine que o INSS deveria orientar o segurado nesse aspecto, há uma grande quantidade de processos acumulados, o que dificulta a conclusão dos benefícios pendentes.

Na prática, o INSS deveria conceder o benefício mais vantajoso ao segurado, mas nem sempre isso ocorre.

Como Receber Todos os Benefícios Devidos pela Previdência?

Muitos segurados confiam na Previdência, mas não estão cientes de que ela não fornecerá orientações completas sobre todas as possibilidades de aposentadoria mais vantajosas. Isso pode levar a escolhas erradas por parte do segurado, que acaba optando pela aposentadoria que considera ser a melhor.

Dado que o INSS não oferece essa orientação, é importante descobrir com antecedência qual será a aposentadoria mais vantajosa. Isso permite resolver questões relacionadas às contribuições de forma adequada, evitando contribuições excessivas em relação ao valor do benefício a ser recebido.

O Que Deve Ser Considerado no Planejamento Previdenciário?

O planejamento previdenciário deve destacar principalmente o momento em que o segurado se aposentará. É crucial considerar todas as possibilidades, tanto imediatas quanto futuras.

Após determinar o momento da aposentadoria, o segurado enfrentará outro desafio: simular o cálculo de cada um desses benefícios.

Se houver benefícios a serem concedidos em datas futuras, é aconselhável simular pelo menos três situações:

  1. Levando em conta o valor médio salarial já registrado nos meses restantes para cada aposentadoria;
  2. Considerando o teto do INSS nos meses restantes de contribuição;
  3. Levando em consideração o salário mínimo nos mesmos meses.

Com esses números em mãos, é possível determinar a melhor opção.

Aposentar-se Agora ou Esperar Mais um Pouco?

Essa pergunta surge quando o segurado percebe que terá um benefício maior em uma data posterior à que planejava a aposentadoria.

O segurado deve fazer uma análise comparativa:

  • Qual é o valor do benefício mais próximo (de menor valor)?
  • Qual é o valor futuro do benefício (de maior valor)?
  • Qual é a diferença entre os dois valores?
  • Quanto tempo levará para recuperar o valor que deixou de receber?

Com esses dados, é possível determinar a opção mais vantajosa.

Exemplo de Benefício Mais Vantajoso:

Suponha que o segurado tenha direito imediato a um benefício de R$ 2.000,00 e que, em dez meses, preencherá os requisitos para outro tipo de aposentadoria que lhe garantirá um benefício de R$ 3.000,00.

Nesse caso, a diferença é de R$ 1.000,00, um valor que será recebido pelo resto da vida e poderá beneficiar dependentes.

Embora o segurado deixe de receber cerca de R$ 21.666,67 inicialmente, com o aumento do benefício, em 22 meses ele recuperará o valor deixado de receber e receberá um benefício significativamente maior permanentemente.

Portanto, aguardar pelo benefício mais vantajoso, mesmo que signifique abrir mão temporariamente de um benefício menor, pode ser uma decisão sábia.

Entenda como é o planejamento previdenciário

O planejamento da aposentadoria pode parecer uma empreitada complexa, mas com o apoio do planejamento previdenciário, os segurados do INSS podem garantir uma transição suave para a vida após o trabalho. Este serviço visa oferecer uma preparação prévia para a aposentadoria, permitindo que os beneficiários recebam seus benefícios de forma eficaz e vantajosa.

Por isso, elaboramos um guia completo com informações detalhadas sobre esse serviço essencial. Continue lendo para descobrir como o planejamento previdenciário pode fazer a diferença para o seu futuro.

Por que Investir no Planejamento Previdenciário?

Iniciar o processo de aposentadoria no Brasil pode ser uma tarefa complicada, mas não precisa ser assim. O objetivo do planejamento previdenciário é facilitar esse processo, reduzindo o risco de recusa por parte do INSS. Ao organizar documentos e informações de forma adequada, o planejamento previne problemas futuros decorrentes da falta de documentos necessários.

Passo a Passo do Planejamento Previdenciário:

Passo 1: Solicitação de Documentos

Ao entrar em contato com um advogado especializado, o cliente receberá um checklist com os documentos necessários, como Carteira de Trabalho, CNIS (Extrato Previdenciário) e comprovante de endereço. Posteriormente, podem ser solicitados outros documentos, dependendo do histórico profissional de cada pessoa.

Passo 2: Análise Detalhada da Documentação e da Vida Laboral

Nesta etapa, o advogado realizará uma análise minuciosa das contribuições previdenciárias do segurado, verificando possíveis inconsistências entre as contribuições registradas no INSS e os demais trabalhos do segurado que não constam nos registros previdenciários.

Passo 3: Entrega do Planejamento Previdenciário

Ao final do processo, o segurado receberá um parecer detalhado, contendo o cálculo preciso do tempo de contribuição e da Renda Mensal Inicial (RMI), além de orientações especializadas para regularização de pendências junto ao INSS.

Necessidade de Documentos Adicionais?

Em alguns casos, pode ser necessário apresentar documentos adicionais, como comprovantes de atividade laboral ou solicitações de inclusão de tempo de serviço não computado pelo INSS. O advogado estará disponível para fornecer consultoria adicional e garantir que todos os documentos necessários sejam providenciados.

Em suma, o planejamento previdenciário é essencial para antecipar demandas e evitar problemas durante o processo de aposentadoria, garantindo assim uma transição tranquila para a vida pós-trabalho.

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