Golpe de clonagem do WhatsApp atinge usuários em SP
O Procon de São Paulo emitiu um alerta preocupante: um golpe de clonagem de contas do WhatsApp está fazendo vítimas na região. O esquema fraudulento funciona da seguinte maneira: um indivíduo se passa por um funcionário de um site de compras, entra em contato com a vítima e solicita que esta insira um código de seis dígitos para supostamente ativar um anúncio. Este código, no entanto, é a verificação do WhatsApp, permitindo ao criminoso clonar a conta do usuário.
Após a clonagem, o golpista passa a enviar mensagens aos contatos da vítima, solicitando dinheiro em seu nome. Muitas vezes, os infratores pedem fundos para parentes e conhecidos, simulando uma necessidade urgente.
O Procon-SP enfatiza que os consumidores não devem fornecer o código de seis dígitos e destaca a importância de habilitar a “verificação em duas etapas” no WhatsApp, acessível nas configurações da conta.
Fernando Capez, secretário de defesa do consumidor, alerta que os golpes pela internet e redes sociais têm aumentado durante a pandemia de Covid-19. “É fundamental que o consumidor permaneça vigilante, redobre a atenção e jamais compartilhe senhas ou sequências numéricas”, ressalta.
Em caso de ter sido vítima deste golpe, o Procon recomenda entrar em contato com [email protected] e solicitar a desativação temporária da conta.
Consequências dos golpes
Guilherme Farid, chefe de gabinete do Procon-SP, destaca que os principais golpes realizados via WhatsApp envolvem o envio de mensagens com links fraudulentos, visando direcionar o consumidor a páginas falsas ou enganá-lo para que forneça o código de acesso ao aplicativo. Isso resulta em prejuízos financeiros para as vítimas, seja por compras em páginas falsas ou por extorsão para recuperar o acesso à conta.
Além disso, uma vez que o golpista obtém acesso à conta do usuário, ele encaminha links fraudulentos a todos os contatos, ampliando o alcance do golpe.
Dicas do Procon para evitar golpes:
- Não compartilhe dados, senhas ou códigos.
- Desconfie de ofertas suspeitas enviadas por WhatsApp, redes sociais ou e-mails, e evite clicar em links não confiáveis.
- Não forneça informações de origem duvidosa.
- Não preencha formulários em sites não oficiais.
- Baixe aplicativos apenas das lojas oficiais.
- Em caso de dúvidas, procure ajuda de familiares ou amigos.
- Utilize antivírus em todos os dispositivos.
- O Procon-SP não solicita informações via WhatsApp; o consumidor deve contatar a instituição pelos canais oficiais.
Como recuperar o Instagram hackeado
Como recuperar o Instagram hackeado Criminosos têm invadido contas da rede social para fazer vendas falsas e aplicar golpes em nome daquele usuário; veja o que fazer.
Você conhece alguém que teve a conta do Instagram invadida e criminosos se passaram por aquele usuário para vender produtos, serviços ou até mesmo pedir ajuda financeira? Ou isso já aconteceu com você? Mesmo em casos nos quais o dono daquele perfil tem a chamada “autenticação em dois fatores“, a recuperação pode ser dificultada pelos criminosos. Mas ela não é impossível. Saiba aqui o que fazer!
Ao perceber alguma dificuldade em acessar seu perfil ou receber um e-mail de algum login feito por um aparelho não reconhecido, o usuário deve tentar recuperá-lo por meio dos mecanismos do próprio Instagram.
O primeiro passo que o usuário deve tentar é clicar em “Obter ajuda para entrar” (nos aparelhos Android) ou “Esqueceu sua senha?” (no caso dos iPhones).
A partir daí, é preciso colocar o nome de usuário, endereço de e-mail ou telefone associado à conta e clicar em “Precisa de mais ajuda?” para receber um código de verificação da conta em um desses lugares. Esse código será pedido na sequência. Ele funciona como uma verificação que o dono da conta é realmente a pessoa que está tentando entrar (e que supostamente tem acesso àquele e-mail ou telefone cadastrado).
Caso o usuário não se lembre do e-mail, telefone (ou os golpistas já tenham trocado o endereço ou o número para a recuperação), o usuário precisa clicar em “Não consigo acessar este e-mail ou número de telefone“.
A partir daí, o Instagram irá pedir para aquele usuário inserir um endereço de e-mail seguro que ele consiga acessar. Então, as instruções para a recuperação serão enviadas naquele endereço.
Para isso, no entanto, a rede social precisa checar que aquela pessoa realmente é o usuário que está tentando recuperar sua conta. Para isso, a rede social usa dois mecanismos:
- No caso de uma conta comercial em que não há fotos daquela pessoa, o Instagram pede o endereço de e-mail ou o número de celular cadastrado e o tipo de dispositivo usado no momento do cadastro (se foi um iPhone, Android, iPad ou outro).
- Caso a conta tenha fotos da pessoa hackeada, o Instagram fará um reconhecimento facial por meio de uma selfie de vídeo virando o rosto em diferentes direções. “Isso nos ajudará a verificar se você é uma pessoa de verdade e a confirmar sua identidade”, diz a rede social.
Depois de enviar a selfie de vídeo para o Instagram, a rede social enviará um e-mail no endereço fornecido durante o pedido de recuperação com instruções para conclui-la.