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INSS estende prazo de compensação da greve até o fim de Junho

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Brenda Rocha - Blossom/Shutterstock.com

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou a prorrogação do prazo de compensação da greve ocorrida em 2022 até o dia 30 de junho deste ano. A decisão veio após um pedido da Federação Nacional de Sindicatos em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), que encaminhou ofícios ao Ministério da Previdência Social (MPS) e ao INSS, solicitando o reconhecimento total da compensação da paralisação do ano anterior.

Segundo a Fenasps, a produtividade dos funcionários em relação à análise de benefícios de 2022 foi superior à do ano anterior, apesar da progressiva perda de pessoal. A entidade também solicitou uma audiência com o ministério e o INSS para discutir sobre o sistema de pontos dos servidores, que apresentou falhas, dificultando o controle da pontuação individual de alguns funcionários.

De acordo com o Boletim Estatístico da Previdência Social (BEPS), foram concluídos 9.349.985 benefícios em 2021 e 10.325.985 no ano seguinte, indicando uma compensação do período da greve de aproximadamente 10%.

Em outubro de 2023, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou que abriria diálogo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para garantir o cumprimento do acordo da greve do INSS de 2022. O acordo, assinado durante o governo de Jair Bolsonaro, foi enviado pelo Ministério da Previdência Social e pela presidência do INSS ao MGI no início da gestão do presidente Lula. Em setembro, o prazo de compensação da greve foi prorrogado até dezembro de 2023, sendo estendido posteriormente até março de 2024.

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