Benefícios

Crescem golpes envolvendo empréstimos consignados do INSS

Dinheiro FGTS
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A redução nas taxas de juros dos empréstimos consignados anunciada pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), agora em 1,91% ao mês, tem sido vista como um alívio para aposentados e pensionistas que enfrentam as altas taxas de crédito pessoal no mercado, podendo chegar a 22,93%. Contudo, essa nova condição também acendeu um alerta sobre o aumento significativo de tentativas de fraude, visando principalmente os mais de 16 milhões de beneficiários que se enquadram nesta categoria.

Em resposta a essa preocupante tendência, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ampliou suas iniciativas de conscientização, orientando seus segurados a adotarem medidas preventivas para evitar serem vítimas de golpes. Entre as recomendações está a consulta regular ao extrato de benefício por meio do site ou aplicativo Meu INSS, uma ferramenta eficaz para o monitoramento de créditos e débitos suspeitos.

Na ocorrência de operações não reconhecidas, os beneficiários têm à disposição a opção de bloquear novas solicitações de empréstimo consignado, um recurso que pode ser facilmente acionado através do aplicativo Meu INSS ou pelo atendimento da Central 135. Importante ressaltar que o bloqueio não afeta contratos de empréstimos já efetuados.

Além disso, é vital que, ao identificar créditos consignados não autorizados, os segurados notifiquem imediatamente a instituição financeira envolvida, buscando a suspensão dos descontos e o cancelamento do contrato, além de exigir o estorno das parcelas já descontadas.

O INSS também reforça que nunca realiza solicitações de dados pessoais, documentos ou informações financeiras via telefone ou e-mail. Qualquer contato nesse sentido deve ser tratado como suspeito. Em caso de dúvidas, é essencial que os segurados recorram aos canais oficiais de comunicação do instituto.

Este panorama sublinha a crítica necessidade de vigilância por parte dos aposentados e pensionistas, bem como a importância de seguir rigorosamente as práticas de segurança ao lidar com propostas de crédito consignado. Através da educação e adoção de medidas de prevenção, é possível combater os riscos de fraudes financeiras, garantindo a proteção dos benefícios conquistados.

Pedidos de revisões no INSS: saiba como funciona

Indivíduos próximos à aposentadoria ou já aposentados frequentemente enfrentam o desafio de benefícios do INSS inferiores às expectativas, um cenário não tão raro no Brasil. Felizmente, há situações em que é viável solicitar a revisão do benefício, seja administrativamente ou judicialmente. Este guia detalha as circunstâncias sob as quais a revisão de aposentadoria é possível, o processo envolvido e informações vitais para iniciar essa jornada em busca de um benefício mais justo.

Entendendo a Revisão de Aposentadoria no INSS A revisão da aposentadoria é um procedimento que permite solicitar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) uma nova avaliação do benefício concedido, podendo ser feito administrativamente ou através do sistema judicial. Este processo visa corrigir erros ou omissões no cálculo original do benefício, potencialmente resultando em um aumento no valor recebido.

Elegibilidade para Revisão Qualquer aposentado pelo INSS pode solicitar uma revisão do benefício, contanto que exista uma base válida para o pedido. Pedidos infundados geralmente são negados tanto administrativamente quanto judicialmente.

É relevante mencionar que servidores públicos vinculados a regimes próprios de previdência (RPPS) seguem regras distintas das do INSS. Para esses casos, as normas e critérios de revisão variam de acordo com cada regime específico, fazendo-se essencial a consulta com um advogado especializado.

Categorias de Revisão Existem vários motivos pelos quais uma revisão de aposentadoria pode ser solicitada, entre eles:

  1. Revisão da Vida Toda: busca incluir no cálculo do benefício todas as contribuições feitas ao longo da vida laboral do segurado, em vez de apenas aquelas após julho de 1994.
  2. Inclusão de Vínculo Trabalhista: aplicável quando houve trabalho sem registro formal, permitindo a inclusão desse período no cálculo do benefício.
  3. Inclusão de Atividade Especial: para quem exerceu atividades consideradas perigosas ou insalubres e deseja converter esse tempo em benefício para a aposentadoria.
  4. Inclusão de Período Estatutário: possibilita a conversão de tempo de contribuição em regimes próprios para o regime geral, impactando o tempo total de contribuição e possivelmente o valor do benefício.
  5. Revisões do Buraco Negro e do Teto: corrigem erros de cálculo em benefícios concedidos em períodos específicos.

Procedimento para Solicitação de Revisão A jornada para a revisão começa com a consulta a um advogado especializado, que poderá analisar o caso e orientar sobre as melhores opções disponíveis. Reunir a documentação necessária e entender as especificidades de cada tipo de revisão são etapas cruciais no processo.

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