Após sua chegada à Penitenciária de Tremembé II, localizada na cidade paulista de Tremembé, o ex-jogador da seleção brasileira, Robinho, começa a se integrar ao cotidiano do estabelecimento prisional, participando de atividades de lazer, que incluem jogos de futebol – uma prática familiar para ele, dada sua carreira profissional de 18 anos. Condenado na Itália por envolvimento em um caso de estupro, Robinho mantém sua inocência, mas agora enfrenta a realidade da detenção.
A Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo (SAP-SP) oferece aos detentos de Tremembé II uma variedade de atividades, desde oficinas de teatro e inglês até sessões de cinema e atividades religiosas. Adepto do pagode, Robinho, que já foi visto cantando e tocando instrumentos de percussão, pode encontrar na música um alento durante sua estadia.
Além do lazer, o estabelecimento prisional proporciona oportunidades de trabalho e estudo, que podem contribuir para a redução da pena. A lei prevê que cada três dias de trabalho reduzam um dia na pena do detento, e cada 12 horas de estudo podem remir um dia de pena, incentivando a educação e a reabilitação.
Conforme a legislação brasileira, Robinho deve cumprir pelo menos 40% de sua pena de nove anos em regime fechado, equivalente a aproximadamente 3 anos e um mês, antes de poder solicitar progressão de pena. Enquanto isso, seus representantes buscam na Justiça a liberdade provisória, apesar dos pedidos anteriores terem sido negados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A história de Robinho se une a de outros jogadores famosos que enfrentaram situações semelhantes em prisões, como Daniel Alves e Ronaldinho Gaúcho, cada um com seus próprios casos e controvérsias. Robinho foi acusado de participar de um estupro coletivo em 2013, em Milão, Itália, e após um longo processo judicial, sua condenação foi homologada no Brasil, onde agora cumpre pena.
