Benefícios

Entenda o fim do horário de verão em 5 pontos

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Entenda o fim do horário de verão em 5 pontos. O presidente Jair Bolsonaro vai assinar nesta quinta-feira decreto que acaba com o horário de verão. Em vigor desde 1931, a mudança de horário foi uma estratégia do governo para gerar economia de energia, já que, durante a estação, as pessoas chegavam em casa e ligavam os chuveiros, ocasionando picos de consumo e grande desperdício. Mas o comportamento dos brasileiros mudou, e a economia já não é tão grande.

Origens

O horário de verão foi instituído no Brasil em 1931. O objetivo era economizar energia. Com a luz solar por mais tempo durante o dia, diminuía o uso de lâmpadas, chuveiro e outros aparelhos elétricos quando as pessoas voltavam do trabalho.

Porém, recentemente, mudanças de hábitos, como novos horários de trabalho e o uso maior do ar-condicionado, reduziram o impacto do horário de verão na redução de consumo de energia.

Consumo de energia

No último período de horário de verão, não houve economia de energia, segundo estimativas do setor. Os números oficiais ainda não foram divulgados. Dados do Ministério de Minas e Energia mostram que a economia com o horário de verão vem caindo ano após ano desde 2013, quando foram poupados R$ 405 milhões. No ano seguinte, foram R$ 278 milhões, número que passou para R$ 162 milhões em 2015, e R$ 147,5 milhões em 2016.

Impacto no turismo

Segundo empresários do setor de turismo, o horário de verão é um importante impulso aos negócios, sobretudo em cidades litorâneas. Associações de bares, restaurantes e hotéis já reclamaram do fim do programa.

Diferentes fusos

O Brasil tem quatro fuso horários. A maior parte do território segue o chamado horário de Brasília, que é o horário oficial do país e corresponde a um atraso de três horas em relação ao Meridiano de Greenwich, espécie de marco zero, que serve de referência para os relógios do mundo todo. Estão neste grupo todos os estados das regiões Nordeste, Sudeste e Sul, além dos estados do Pará, Amapá, Tocantins, Goiás e o Distrito Federal. No horário de verão, é preciso adiantar em uma hora os relógios em parte desses estados. Alguns estados do Nordeste não mexem nos ponteiros.

Um segundo grupo, que reúne os estados de Roraima, Rondônia, Amazonas, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, fica uma hora atrasado em relação ao horário oficial. Os três primeiros estados não adotam o horário de verão. Já os dois últimos, sim. Em ilhas oceânicas que pertencem ao Brasil, como Fernando de Noronha e Penedos de São Pedro e São Paulo, os relógios ficam uma hora adiantado em relação ao horário de Brasília. O quarto fuso horário é o do Acre e de uma pequena parte do oeste do Amazonas, que está atrasado duas horas em relação ao horário de Brasília, aumentando para três horas durante o horário de verão.

Pelo mundo

O horário de verão é adotado atualmente em mais de 30 países, como estratégia para reduzir o consumo de energia. Em locais de climas mais definidos, com verões e invernos bem caracterizados, a mudança no relógio tem impacto maior nos gastos com energia. Fonte Jornal Extra

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