Agro

Café arábica tem máxima de 3 meses na ICE; robusta também avança

NOVA YORK/LONDRES (Reuters) – Os preços do café arábica na ICE atingiram máximas de três meses nesta quarta-feira, diante da valorização do real no Brasil e de preocupações com a produção da América Central, enquanto o café robusta tocou o maior nível em sete meses, em meio a um novo surto de coronavírus no Vietnã.

CAFÉ

* O contrato setembro do café arábica fechou em alta de 1,95 centavo de dólar, ou 1,8%, a 1,116 dólar por libra-peso, atingindo o mais alto nível desde o final de abril.

* O café arábica está se beneficiando da valorização do real, fator que desencoraja as vendas por exportadores ao diminuir os retornos na moeda local, e de preocupações de que os “lockdowns” e baixos preços possam afetar a produção da América Central.

* A Starbucks disse que seus negócios globais estão se recuperando de forma estável, com a reabertura de grande parte de suas cafeterias.

* O café robusta para setembro avançou 8 dólares, ou 0,6%, para 1.344 dólares por tonelada, depois de tocar o maior nível desde dezembro.

* O Vietnã, maior produtor global de robusta, vai fechar bares e proibir aglomerações a partir da meia-noite (horário local), em meio a um novo surto de Covid-19.

* As exportações de café do Vietnã tendem a ficar praticamente estáveis nos sete primeiros meses de 2020 –em comparação anual–, a 1,06 milhão de toneladas.

AÇÚCAR

* O contrato outubro do açúcar bruto fechou praticamente estável, a 12,01 centavos de dólar, depois de atingir na terça-feira a mais alta cotação desde 8 de julho (12,27 centavos).

* Operadores disseram que o mercado está se consolidando após fortes ganhos no início desta semana, quando surgiram novidades sobre a demanda.

* O açúcar branco para outubro avançou 2,10 dólares, ou 0,6%, para 365,00 dólares por tonelada.

(Reportagem de Marcelo Teixeira e Maytaal Angel)

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