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Açúcar bruto avança na ICE com apoio de ganhos do petróleo; café arábica sobe quase 4%

NOVA YORK/LONDRES (Reuters) – Os contratos futuros do açúcar bruto negociados na ICE avançaram 2% nesta terça-feira, apoiados pelas altas do petróleo e em diversos outros mercados de commodities, enquanto os preços do café arábica saltaram quase 4%, em meio a movimentos cambiais e ao tempo seco no Brasil.

AÇÚCAR

* O contrato maio do açúcar bruto fechou em alta de 0,32 centavo de dólar, ou 2,2%, a 15,16 centavos de dólar por libra-peso, ampliando sua recuperação após ter registrado uma mínima de três meses, de 14,67 centavos, na semana passada.

* Operadores disseram que o mercado foi apoiado por rumores de demanda da China pelo adoçante, embora negócios não tenham sido confirmados.

* A Marex Spectron afirmou em relatório que não espera novas importações no curto prazo, com a demanda inicial provavelmente sendo atendida por aqueles que possuem estoques dentro da China.

* Corretores também mencionaram o tempo excessivamente seco no Brasil, que não contribui para o desenvolvimento da cana em momento em que a colheita está prestes a ganhar tração, podendo levar usinas a adiarem a moagem.

* A Archer Consulting reduziu sua estimativa para a produção de açúcar do centro-sul do Brasil a 35 milhões de toneladas.

* O açúcar branco para maio avançou 4,30 dólares, ou 1,0%, para 427,70 dólares a tonelada.

CAFÉ

* O contrato maio do café arábica fechou em alta de 4,75 centavos de dólar, ou 3,9%, a 1,2685 dólar por libra-peso.

* Operadores disseram que o mercado foi impulsionado em parte pela valorização do real no Brasil, que reduz o valor de commodities precificadas em dólar nos termos da moeda local, desencorajando as vendas por produtores.

* O tempo predominantemente seco no Brasil também foi citado como fator de suporte aos preços, já que pode afetar o desenvolvimento dos grãos antes da colheita.

* As exportações de café de Honduras saltaram 25% em março.

* O café robusta para maio avançou 9 dólares, ou 0,7%, para 1.334 dólares a tonelada.

(Reportagem de Marcelo Teixeira e Nigel Hunt)

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