Economia

Temores com invasão da Ucrânia levam ações europeias a mínimas em 9 meses

As ações europeias caíram para mínimas em nove meses nesta quinta-feira, com bancos e montadoras sofrendo o maior impacto da liquidação, depois que a Rússia invadiu a Ucrânia.

O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 3,28%, a 438,96 pontos, seu menor nível desde maio de 2021. O índice entrou em território de correção por cair 10% em relação ao seu recorde fechamento, atingido em janeiro.

Investidores em todo o mundo se voltaram para a relativa segurança de ouro e títulos do governo e liquidaram ações depois que forças russas invadiram a Ucrânia nesta quinta-feira em um ataque em massa por terra, mar e ar, no maior ataque de um Estado contra outro na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Os bancos europeus mais expostos à Rússia, que incluem o Raiffeisen Bank da Áustria, UniCredit e Société Générale, cederam entre 12,2% e 23%, enquanto o índice bancário mais amplo recuou 8,2%, seu pior dia desde a liquidação provocada pela pandemia de março de 2020.

“A guerra, as sanções e a probabilidade de uma retaliação significativa pela Rússia provavelmente causarão um choque recessivo global significativo”, disseram analistas do Eurasia Group.

“Embora os custos diretos da guerra estejam centrados na Ucrânia e na Rússia, as sanções aos bancos e ao comércio russos provavelmente causarão interrupções significativas no comércio global e nas relações financeiras com efeitos de longo alcance”.

Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 3,88%, a 7.207,01 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 3,96%, a 14.052,10 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 3,83%, a 6.521,05 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 4,15%, a 24.877,51 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 2,86%, a 8.198,50 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,52%, a 5.348,28 pontos.

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