Brasil

Shein diz que vai ampliar esforços em sustentabilidade

BARCELONA, Espanha (Reuters) – A varejista chinesa Shein planeja se concentrar mais na sustentabilidade, disse o vice-presidente executivo, Donald Tang, nesta terça-feira, acrescentando que os consumidores não estão mais preocupados somente com a acessibilidade.

A Shein vende roupas de baixo custo e tem conquistado a participação de mercado de outros varejistas de moda. A empresa produz na China para vender online no exterior e tem sido criticada por promover a moda descartável.

“Os consumidores hoje não estão mais olhando apenas para o preço”, disse Tang no Congresso Mundial de Varejo em Barcelona. “Na próxima fase de crescimento, precisamos pensar em tudo o que fazemos tendo em mente o ESG”.

ESG é um termo usado para descrever os esforços das corporações para serem mais responsáveis nas áreas ambiental, social e de governança.

Tang disse que a Shein está oferecendo aos clientes a opção de escolher materiais mais sustentáveis e pagar um prêmio por eles. Os itens da linha são parcialmente feitos com poliéster reciclado.

O executivo também mencionou a Shein Exchange, a plataforma da empresa onde os compradores podem revender roupas usadas, lançada nos Estados Unidos em outubro, e que pretende ampliar para outros mercados neste ano.

“Essas são as coisas que estamos fazendo, mas obviamente não são suficientes; temos que fazer muito mais, muito mais pesquisas”, disse Tang.

Na semana passada, o executivo esteve reunido com o ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad. Na oportunidade, Tang afirmou que a Shein pretende nacionalizar 85% de suas vendas no Brasil em quatro anos, projeto que vai consumir 750 milhões de reais em investimentos.

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