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Brasil será protagonista mundial no enfrentamento à crise climática

Horario de Verao Relogio
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Brasil será protagonista mundial no enfrentamento à crise climática Na abertura da reunião do Comitê Gestor do Fundo Clima, o presidente da República em exercício afirmou que o Fundo tem papel fundamental para o desenvolvimento do País

O Governo Federal participou nesta quinta-feira (24/08) da abertura da reunião do Comitê Gestor do Fundo do Clima, cuja tarefa é garantir recursos para projetos ou estudos e financiamento de empreendimentos que tenham como objetivo reverter as mudanças climáticas. Presente na reunião, o presidente da República em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse acreditar que o País está no rumo certo para essas mudanças.

“Muito tem se falado sobre neoindustrialização, produção verde, inovação e sustentabilidade. O Brasil pode ser o grande protagonista do mundo nesse setor, atraindo investimentos para poder gerar emprego”, afirmou. Para Alckmin, graças à sua matriz energética limpa, o País pode receber muitos investimentos e se desenvolver. 

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse que o fortalecimento do Fundo vem de encontro às metas do Governo Federal de combater as desigualdades e a crise ambiental, além de fortalecer a democracia com sustentabilidade. Para ela, o esforço de transformar o modelo de desenvolvimento do País, elevando-o a um novo patamar de prosperidade econômica, social e ambiental, é o que vai permitir alcançar a meta de desmatamento zero até 2026. 

“Com a transição ecológica, a reindustrialização verde, a recomposição dos objetivos dos bancos públicos e o diálogo que está sendo estabelecido com os bancos privados, o Brasil está dando passos no caminho da transformação”, destacou. O Fundo do Clima está ligado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e é gerenciado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), atualmente presidido por Aloizio Mercadante.

As reuniões do Comitê Gestor acontecem pelo menos uma vez por semestre. No primeiro semestre de 2023, o Fundo recebeu R$620 milhões extras do BNDES para financiar ações de transformação ecológica, projetos de redução de emissões de gases do efeito estufa e de adaptação a mudanças climáticas. Para Mercadante, o papel dos bancos públicos é construir parcerias com os mercados para alavancar recursos necessários para enfrentar as mudanças climáticas.

“Temos que ser criativos e ousados para enfrentar a crise climática, e o Brasil tem todas as condições para isso, por ser o G1 da biodiversidade. Podemos ser o primeiro País a descarbonizar e a se comprometer com as entregas feitas na COP de Paris. Da nossa matriz energética, 78% é limpa, e quase 90% financiada pelo BNDES. Podemos dar um salto histórico”, afirmou o presidente do BNDES. 

O Fundo Clima é decisivo para o desenvolvimento sustentável do Brasil com o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a transição energética e o novo modelo de industrialização, avalia Mercadante. “O Fundo é decisivo, capaz de alavancar recursos, porque não temos mais tempo a perder”, concluiu.  

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