Economia

Após viajar para 18 estados em 2023, Lula diz que espera visitar todos em 2024

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Após viajar para 18 estados em 2023, Lula diz que espera visitar todos em 2024 Levantamento do R7 mostra que São Paulo foi o estado que o presidente da República mais visitou no ano.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve agendas oficiais em 18 estados do Brasil em 2023. O levantamento feito pelo R7 considerou 26 unidades federativas, já que o local de trabalho e a residência oficial do presidente da República é Brasília, no Distrito Federal. Lula disse que pretende visitar todos os estados brasileiros ainda no primeiro semestre de 2024.

Confira os estados onde Lula não foi em 2023:
• Norte: Acre, Rondônia e Tocantins;
• Nordeste: Alagoas;
• Centro-Oeste: Goiás e Mato Grosso do Sul;
• Sudeste: Minas Gerais;
• Sul: Santa Catarina.

O primeiro local em que Lula esteve, logo em 3 de janeiro, foi São Paulo — estado que lidera a quantidade de visitas do petista. O presidente foi a Santos (SP) para o velório de Pelé. A última viagem do ano foi a Macapá (AP), no último dia 18, para a entrega de unidades residenciais do programa Minha Casa, Minha Vida.

Viagens pelo Brasil em 2024

No fim de outubro, em café da manhã com jornalistas, Lula afirmou que planeja percorrer todo o país em 2024. 

O ano que vem vai ser o ano inteiro de viagem pelos estados brasileiros. Precisamos fazer com que o Brasil se transforme definitivamente em um país desenvolvido.

A ideia é participar de inaugurações de obras de projetos federais, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida, além de escolas técnicas, institutos federais e universidades.

No início de dezembro, durante o programa Conversa com o Presidente, Lula declarou que deve fazer apenas duas viagens internacionais no próximo ano. A intenção é priorizar agendas pelo Brasil.

“O ano que vem tem duas viagens que eu quero fazer. Uma é para uma reunião da União Africana, com 54 países, que vai ser na Etiópia. E a outra é na Guiana, uma reunião dos países do Caricom [Comunidade do Caribe]. Eu quero participar, porque eu tenho interesse de falar para eles sobre democracia, sistema ONU, financiamento. O restante dos 365 dias, se preparem, porque vou percorrer o Brasil. Eu quero visitar o Brasil”, destacou.

Na quarta-feira (20), em reunião ministerial, o presidente demonstrou expectativa de que ministros, presidentes de bancos estatais e dirigentes de empresas públicas aumentem as agendas pelo Brasil no próximo ano, especialmente em regiões do interior do país.

Ele quer visitar todos os estados ainda no primeiro semestre de 2024, ano que o Executivo quer que seja marcado pelas entregas dos compromissos feitos em 2023.

Confira os estados e as cidades para onde Lula viajou em 2023

São Paulo — 10
Santos (janeiro), Araraquara (janeiro), São Sebastião (fevereiro), São Paulo (abril, duas vezes em maio e dezembro), Gavião Peixoto (maio) e São Bernardo do Campo (junho e julho)

Rio de Janeiro — 6
Rio de Janeiro (fevereiro, março, agosto e duas vezes em dezembro) e Itaguaí (março)

Bahia — 5
Santo Amaro (fevereiro), Salvador (maio e julho), Luis Eduardo Magalhães (junho) e Ilhéus (julho)

Pará — 4
Belém (junho e agosto), Abaetetuba (junho) e Santarém (agosto)

Ceará — 3
Crato (maio), Fortaleza (maio e setembro)

Pernambuco — 3
Recife (março e junho) e Goiânia (junho)

Paraná — 2
Foz do Iguaçu (março e julho)

Rio Grande do Sul — 2
Viamão (junho) e Porto Alegre (junho)

Roraima — 2
Boa Vista (janeiro e março)

Sergipe — 2
Aracaju (fevereiro) e Maruim (fevereiro)

Amapá — 1
Macapá (dezembro)

Amazonas — 1
Parintins (agosto) 

Espírito Santo — 1
Vitória (dezembro)

Maranhão — 1
Bacabal, Trizidela do Vale e Pedreira (abril)

Mato Grosso — 1
Rondonópolis (março)

Paraíba — 1
Santa Luzia (março)

Piauí — 1
Teresina (agosto)

Rio Grande do Norte — 1
Luís Gomes (Setembro)

Estados em que Lula não esteve em 2023

• Acre;
• Alagoas;
• Goiás;
• Mato Grosso do Sul;
• Minas Gerais;
• Rondônia;
• Santa Catarina;
• Tocantins.

Viagens internacionais

Lula vai terminar 2023 com o saldo de viagem a 24 países e 75 dias fora do Brasil. O período de ausência fez com que o vice, Geraldo Alckmin, assumisse a Presidência, em média, em um a cada quatro dias. O R7 fez o levantamento com base nas informações do portal do governo federal.

As viagens foram contabilizadas pela reportagem a partir do embarque de Lula, sem contar eventuais paradas, até o momento do desembarque em Brasília. Nessa conta, há momentos em que o presidente trabalhou no mesmo dia em que partiu para um compromisso internacional e também teve expediente logo após a volta ao Brasil.

A pesquisa do R7 considerou apenas compromissos listados como oficiais. Locais por onde o presidente apenas passou durante as viagens, como para fazer escalas, não foram considerados. Lula visitou mais de uma vez os Estados Unidos, a Argentina e os Emirados Árabes Unidos.

Ao longo do ano, o petista não saiu do Brasil apenas em dois meses: março e outubro, sendo esse último mês o período em que se recuperava de uma cirurgia feita no quadril direito, no fim de setembro. O procedimento, considerado de baixo risco, incluiu a inserção de uma prótese híbrida.

Lula retornou da última visita internacional, feita à Alemanha, com 19 acordos celebrados. A assinatura dos entendimentos contou com a participação de nove órgãos do governo federal, sendo sustentabilidade e meio ambiente o foco da maior parte das parcerias. Os acordos incluem declarações de intenções, memorandos de entendimentos, atas, cartas e contratos.

A primeira viagem internacional de Lula no terceiro mandato foi à Argentina, entre 22 e 24 de janeiro. Lá, ele participou da 7ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). O Brasil havia abandonado a organização em 2019, primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro (PL).

Com o presidente Alberto Fernández, Lula assinou uma série de acordos bilaterais nas áreas de defesa, saúde, tecnologia e inovação. O petista começou ainda as negociações para financiar um gasoduto na Argentina com a ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os dois chefes de Estado também formaram um grupo de trabalho para a criação de uma moeda comum para facilitar a exportação de produtos na América do Sul.

Em abril, o presidente foi à China, onde ficou entre 11 e 14 de abril. Ele se encontrou com o presidente Xi Jinping e firmou 15 documentos conjuntos, entre acordos comerciais e de cooperação entre governos. Fonte; R7

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