Benefícios

Isenção no Imposto de renda é informada pelo governo

Receita Federal do Brasil
Saulo Ferreira Angelo/Shutterstock.com

Em uma movimentação estratégica para aliviar a carga tributária dos brasileiros, o governo federal revelou uma atualização significativa na política do Imposto de Renda para o ano de 2024. Esta mudança, que já está oficializada através de publicação no Diário Oficial da União pela Receita Federal, promete beneficiar aproximadamente 15 milhões de cidadãos ao redor do país.

A nova medida eleva a faixa de isenção para indivíduos com rendimento de até dois salários mínimos, configurando um limite de isenção para rendas mensais de até R$ 2.824. Este ajuste representa um aumento em relação ao limite anterior, que era de R$ 2.640 mensais.

O anúncio vem após promessas do presidente Lula, que já em janeiro deste ano adiantava a possibilidade de uma revisão nas faixas de isenção do Imposto de Renda. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a expansão da isenção foi possível devido à adoção do desconto simplificado de R$ 564,80, ajustando a base de cálculo para esses contribuintes para R$ 2.259,20, o novo limiar de isenção.

Esta revisão não apenas beneficia trabalhadores com renda até dois salários mínimos, mas também estende isenções a outros grupos qualificados. Com a declaração do Imposto de Renda 2024 começando em 15 de março, somente os que ultrapassam essa faixa de isenção ou que pertencem a categorias específicas serão obrigados a declarar.

A previsão é que essa alteração resulte em uma diminuição de cerca de R$ 3,03 bilhões na arrecadação do governo federal para o ano de 2024. Para a declaração, os contribuintes poderão acessar o portal oficial da Receita Federal.

A tabela progressiva do Imposto de Renda para 2024 foi também divulgada, detalhando as alíquotas e deduções aplicáveis conforme as faixas de renda.

Tabela Progressiva do Imposto de Renda 2024:

Até R$ 2.259,20: Isenção total.
De R$ 2.259,21 até R$ 2.828,65: Alíquota de 7,5%, com dedução de R$ 169,44.
De R$ 2.828,66 até R$ 3.751,05: Alíquota de 15%, com dedução de R$ 381,44.
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68: Alíquota de 22,5%, com dedução de R$ 662,77.
Esta iniciativa é vista como um passo importante na redução da pressão fiscal sobre milhões de brasileiros, especialmente aqueles com menores rendimentos.

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