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Veja as dúvidas sobre asma ocupacional, impactos, prevenção e direitos do trabalhador

Medico Plano de Saúde Revalida
Foto Governo do Brasil

Em um cenário de crescente conscientização sobre as condições de trabalho e saúde ocupacional, a asma ocupacional emerge como uma condição significativa que afeta um número considerável de trabalhadores em setores diversos, incluindo indústrias de alimentos, construção, cosméticos, panificação e educação. Este artigo visa esclarecer aspectos essenciais sobre a asma ocupacional, suas causas, sintomas e os direitos dos trabalhadores afetados por essa condição.

Entendendo a Asma Ocupacional

A asma ocupacional é caracterizada como uma inflamação das vias aéreas resultante da exposição a substâncias nocivas no ambiente de trabalho, que pode levar a dificuldades respiratórias severas. Diferencia-se da asma comum pela sua associação direta com o ambiente profissional, seja pelo desenvolvimento da doença devido à exposição ocupacional ou pelo agravamento de um quadro asmático preexistente devido a condições de trabalho adversas.

Causas Comuns e Exposições de Risco

A falta de equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscaras de proteção respiratória, é um fator primário no desenvolvimento da asma ocupacional. Substâncias como o pó de farinha, presente na indústria de panificação, são conhecidas por desencadear a chamada “asma do padeiro”, mas outros profissionais, como professores expostos ao pó de giz e trabalhadores em indústrias farmacêuticas, de construção e cosméticos, também estão em risco.

Sintomas a Observar

Os sintomas da asma ocupacional podem incluir falta de ar, respiração ruidosa, sensação de aperto no peito, chiado, e tosse. Estes sintomas podem ser exacerbados pela poluição em grandes centros urbanos, tornando crucial a identificação e o manejo adequados para aqueles no ambiente de trabalho.

Direitos dos Trabalhadores e Recursos Legais

É fundamental que os trabalhadores diagnosticados com asma ocupacional estejam cientes de seus direitos, incluindo a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) pelo empregador, o que é essencial para a garantia dos direitos trabalhistas e previdenciários. A asma ocupacional pode habilitar o trabalhador ao auxílio-doença e, em casos de incapacidade permanente, à aposentadoria por invalidez, sem a necessidade de cumprir a carência mínima de 12 meses de contribuição, devido à sua classificação como doença relacionada ao trabalho.

Prevenção e Conscientização

A prevenção é um pilar fundamental na luta contra a asma ocupacional. Empregadores e trabalhadores devem se unir na adoção de medidas preventivas, como o uso adequado de EPIs e a melhoria das condições de trabalho, para minimizar os riscos de desenvolvimento desta condição.

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