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Atualizações no programa Minha Casa Minha Vida ampliam acesso à moradias

Habitação Minha Casa Minha Vida
Joa Souza/Shutterstock.com

O programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida” passou por importantes atualizações, visando facilitar o acesso à moradia para milhares de brasileiros. As mudanças incluem aumento de subsídios, ajustes nas faixas de renda, redução de taxas de juros e ampliação do limite de valor dos imóveis financiáveis.

Orientações claras para participação no programa

Um guia detalhado foi elaborado para orientar interessados desde a inscrição até a escolha do imóvel desejado. Especialistas recomendam buscar informações e realizar inscrições nas autoridades locais, como prefeituras ou entidades responsáveis.

Especialistas destacam importância das atualizações

Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos de Construção do FGV Ibre, ressalta a relevância das mudanças para atender às necessidades habitacionais da população mais carente. As novas regras estimulam o acesso à moradia por meio de subsídios.

Aumento na procura por imóveis e otimismo no mercado

As alterações no programa resultaram em um aumento significativo na procura por imóveis, conforme evidenciado pelo aumento de propostas no simulador habitacional da Caixa Econômica Federal. O presidente da CBIC, Renato Correia, destaca o impacto positivo das novas regras no mercado imobiliário.

Benefícios para compradores e construtoras

Além de beneficiar compradores com melhores condições de financiamento, as atualizações também incentivaram construtoras a participar do programa, impulsionando novos projetos habitacionais. A Caixa reportou um número recorde de propostas para construção de moradias, refletindo o otimismo no setor.

Condições de participação e acesso

O programa agora contempla novas faixas de renda, aumentando os subsídios para entrada de imóveis e elevando o valor máximo dos financiamentos. Orienta-se aos interessados atender aos critérios específicos estabelecidos para participação, como limites de renda e não possuir financiamento imobiliário vigente ou propriedade de outro imóvel residencial.

Teto do Minha Casa, Minha Vida chega a R$ 350 mil

ma série de medidas propostas pelo Governo Federal que beneficiam, sobretudo, famílias de baixa renda, foram aprovadas pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço nesta terça-feira (20/6) para o Minha Casa, Minha Vida.

Com a decisão, as taxas de juros oferecidas para famílias com renda de até R$ 2 mil mensais foram reduzidas em 0,25%. Essa mudança permite a quem vive nas regiões Norte e Nordeste obter financiamentos com juros de até 4% ao ano.

Além disso, o limite de renda para se enquadrar na Faixa 1 do MCMV foi ajustado dos atuais R$ 2,4 mil para R$ 2,64 mil, conforme estabelecido na Medida Provisória nº 1.162 aprovada pelo Congresso Nacional no dia 13 de junho. Agora, a redução na taxa de juros passa a ser de 0,50% para as famílias reenquadradas.

DESCONTO – O Conselho também aprovou a ampliação do desconto oferecido no valor da entrada para aquisição do imóvel. Atualmente restrita a R$ 47,5 mil, o subsídio concedido pelo FGTS poderá chegar a R$ 55 mil. Esse limite não era revisto desde 2017.

Os ajustes promovidos permitirão ainda que o valor médio do desconto para a Faixa 1 seja ampliado. Uma família com renda mensal de R$ 1.650, ao adquirir um imóvel no valor de R$ 172 mil em Manaus (AM), tem o subsídio ampliado de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil. Já uma família com renda de R$ 1.980,00, adquirindo o mesmo imóvel, passará a acessar um subsídio de R$ 41,8 mil – 15% maior que o vigente de R$ 36,4 mil.

LIMTES MÁXIMOS – Outra mudança aprovada é a determinação de novos limites máximos para os imóveis do Minha Casa, Minha Vida. Os beneficiários Faixa 3 vão poder adquirir imóveis com valor de venda de R$ 350 mil em todo o território nacional, independentemente da localidade. Antes, o limite era de R$ 264 mil. Para as famílias das Faixas 1 e 2, o limite passa a variar entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, a depender da localidade.

A estimativa é que a medida traga um incremento de 57 mil novas contratações na faixa 3, das quais 40 mil em 2023. Além disso, o conselho estima um crescimento de 12% nas contratações, com cerca 330 mil unidades para famílias com renda de até R$ 3,3 mil. Em 2023, o orçamento do FGTS para subsídios é de R$ 9,5 bilhões.

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