Brasil Registra a abertura de 180 mil novos empregos com carteira assinada em Janeiro
No mês de janeiro, o Brasil viu a criação de 180.395 novas vagas de trabalho com carteira assinada. Esse saldo é resultado de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego. Esse crescimento surge após o fechamento de 430 mil vagas formais em dezembro, representando o melhor desempenho para o mês desde 2021, quando foram abertos 254.299 postos de trabalho.
Essa marca também representa um aumento significativo de 100,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registradas 90.031 novas vagas com carteira assinada.
O setor de serviços foi o responsável pela maior parte dos empregos formais criados em janeiro deste ano, com a abertura de 80,5 mil vagas, seguido pela indústria geral, com 67 mil novos postos de trabalho, e pela indústria de transformação, com 65,7 mil postos. Além disso, contribuíram para esse cenário positivo a construção civil, com 49 mil vagas, e a agropecuária, com 21,9 mil novos empregos. Por outro lado, o setor do comércio registrou o fechamento de 38,2 mil postos formais no primeiro mês do ano.
Nos últimos 12 meses, de fevereiro de 2023 a janeiro de 2024, foi observado um saldo de 1.564.257 empregos, resultado de 23.422.419 admissões e 21.858.162 desligamentos.
Quanto aos salários, o valor médio real de admissão em janeiro foi de R$ 2.118,32, representando um aumento de 3,38% em comparação com o mês anterior, o que equivale a um aumento real de +R$ 69,23 no salário médio de admissão.
A região Sudeste foi a que registrou a maior remuneração média de admissão do país, com R$ 2.270,75, seguida pelo Sul, com R$ 2.031,46, e pelo Centro-Oeste, com R$ 2.019,57. Em contrapartida, as regiões Norte (R$ 1.863,65) e Nordeste (R$ 1.842,71) apresentaram as menores remunerações médias de admissão.
Em janeiro, todas as cinco regiões brasileiras apresentaram saldos positivos, com destaque para a região Sul, que criou 67 mil empregos formais. Por outro lado, o Norte foi a região que registrou o menor crescimento, com 4 mil novos postos de trabalho.
