Daniel Alves pode deixar prisão na Espanha sob fiança milionária
Nesta quarta-feira (20), a Justiça de Barcelona decidiu favoravelmente ao pedido de liberdade provisória feito pelo ex-jogador brasileiro Daniel Alves.
Segundo informações obtidas com exclusividade, os juízes da Audiência de Barcelona, a instância judicial mais elevada da cidade, deliberaram, em sua maioria, pela concessão da liberdade provisória a Alves, mediante o pagamento de uma fiança no valor de 1 milhão de euros, equivalente a cerca de R$ 5,4 milhões. Esta decisão permite que o ex-jogador aguarde o veredicto final em liberdade enquanto aguarda o resultado do recurso interposto contra sua condenação por agressão sexual, sentenciada a quatro anos e meio de prisão. Alves foi acusado de estuprar uma mulher em uma boate em Barcelona.
Ademais, os magistrados determinaram que, caso a fiança seja quitada, os passaportes de Daniel Alves, tanto brasileiro quanto espanhol, serão retidos. Além disso, a sentença estabeleceu algumas condições para sua liberdade, entre elas:
Manter uma distância mínima de 1 quilômetro da residência, local de trabalho ou quaisquer locais frequentados pela vítima, uma jovem residente em Barcelona;
Abster-se de qualquer forma de comunicação com a denunciante;
Permanecer em território espanhol;
Comparecer semanalmente ao Tribunal de Barcelona, ou sempre que convocado pela autoridade judiciária.
A defesa de Daniel Alves ainda não se pronunciou sobre o pagamento da fiança até o momento desta publicação. O ex-jogador permanece detido no presídio de Brians 2, localizado a 40 quilômetros de Barcelona, onde possui uma residência.
Vale ressaltar que Alves adquiriu essa propriedade durante sua passagem pelo Barcelona, onde sua esposa, a modelo espanhola Joana Sanz, reside atualmente, de acordo com informações da imprensa local.
Enquanto isso, nas redes sociais, a mãe de Daniel Alves, Maria Lucia Alves, comemorou a decisão judicial, destacando que “a vitória chegou”. Entretanto, ela também está envolvida em um processo na Justiça espanhola por supostamente divulgar imagens da vítima, apesar da proibição judicial de revelar a identidade da denunciante.
