Educação

Brasil registra queda na taxa de analfabetismo

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O Brasil celebra uma conquista significativa na educação com a diminuição da taxa de analfabetismo para 5,4% em 2023, marcando o menor índice registrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar do progresso, ainda enfrentamos o desafio de integrar 9,3 milhões de brasileiros que não possuem a habilidade de ler ou escrever, destacando uma questão urgente a ser endereçada no contexto educacional do país.

Os dados revelados pelo IBGE evidenciam uma distribuição desigual do analfabetismo no território nacional, com a região Nordeste abrigando a maior parcela deste grupo, com 5,1 milhões de pessoas. A região Sudeste segue com 2,1 milhões, mostrando que a problemática transcende fronteiras estaduais e exige uma abordagem ampla e inclusiva.

A análise por faixa etária oferece uma perspectiva adicional sobre o problema, com uma predominância do analfabetismo entre a população mais velha. Por exemplo, o grupo de 60 anos ou mais apresenta uma taxa de 15,4%, indicando que os esforços devem também contemplar programas de alfabetização voltados para os idosos.

Interessante notar é a similaridade entre os gêneros na taxa de analfabetismo para indivíduos de 15 anos ou mais, com mulheres e homens apresentando índices de 5,2% e 5,7%, respectivamente. Tal paridade sugere que as políticas educacionais têm atendido de maneira equilibrada a ambos os sexos.

O estudo sublinha as disparidades regionais existentes, com as regiões Nordeste e Norte exibindo as maiores taxas de analfabetismo entre pessoas de 15 anos ou mais, de 11,2% e 6,4%, respectivamente. Enquanto isso, as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul apresentam os menores índices, ilustrando um panorama de desigualdade que persiste no acesso à educação básica.

Este panorama reforça a necessidade de continuidade e expansão das políticas públicas de educação, visando não apenas a redução do analfabetismo, mas também a garantia de uma educação de qualidade que seja acessível a todos os brasileiros, independentemente de sua idade ou região de residência.

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