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Pensão por Morte do INSS: regras para liberação

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Brenda Rocha - Blossom/Shutterstock.com

A pensão por morte é um direito assegurado aos dependentes de um trabalhador falecido que era contribuinte da Previdência Social ou encontrava-se em um período conhecido como “tempo de graça”. Esse período varia de 6 a 36 meses, onde o trabalhador, mesmo sem contribuições ao INSS, mantém a cobertura previdenciária.

Quem são os Beneficiários?

Os dependentes elegíveis ao recebimento da pensão por morte incluem:

  • Cônjuge ou companheiro(a): Para relações inferiores a 2 anos, o benefício é limitado a 4 meses, salvo duração maior.
  • Filhos: Benefício concedido até os 21 anos, estendendo-se em casos de deficiência ou incapacidade.
  • Pais: Necessária a comprovação de dependência financeira.
  • Irmãos: Também exigida a comprovação de dependência financeira, com a pensão sendo paga até os 21 anos, salvo em situações de deficiência ou incapacidade.

A apresentação da certidão de óbito do segurado é indispensável para a solicitação da pensão junto ao INSS.

O que Acontece Quando um Beneficiário Completa 21 Anos?

O término do benefício para um dependente que atinge a maioridade não altera o montante recebido pelos demais. Caso restem beneficiários inválidos, o valor total da pensão é mantido.

Regras para Dependentes Aposentados

Após a reforma da previdência, dependentes aposentados podem acumular pensão por morte, mas devem optar pelo benefício de maior valor para recebimento integral. O benefício de menor valor é então ajustado de acordo com faixas salariais específicas.

Impacto do Novo Casamento na Pensão

Contrariamente ao que muitos acreditam, um novo casamento não afeta o direito à pensão por morte. A possibilidade de acumular pensões também é permitida, exceto quando os segurados falecidos compartilham o mesmo grau de parentesco com o beneficiário.

Como Solicitar a Pensão por Morte?

O processo de solicitação é realizado integralmente online, por meio do portal Meu INSS. É necessário ter uma conta gov.br para acessar o serviço e seguir as instruções detalhadas na plataforma para efetuar o pedido.

Este guia tem como objetivo clarificar os principais pontos sobre a pensão por morte e orientar os dependentes sobre como proceder para garantir esse direito.

Dúvidas sobre o benefício Auxílio Reclusão pago no INSS

O Auxílio Reclusão é frequentemente cercado por controvérsias e desinformação, tornando-se um dos temas mais debatidos quando se fala em benefícios previdenciários do INSS. Muitas vezes, as discussões são alimentadas por informações distorcidas ou completamente falsas, o que gera uma série de mal-entendidos sobre a natureza e os critérios desse benefício.

Esclarecendo o Auxílio Reclusão:
Este artigo tem o objetivo de esclarecer os principais pontos sobre o Auxílio Reclusão, separando fatos de ficções, para que você possa compreender verdadeiramente como funciona esse benefício previdenciário e a quem ele se destina.

O Beneficiário do Auxílio Reclusão é o Detento?
Um dos maiores equívocos sobre o Auxílio Reclusão é a crença de que o benefício é destinado ao detento. Na realidade, o benefício é concedido aos dependentes do segurado do INSS que esteja cumprindo pena em regime fechado, visando assegurar o sustento de sua família durante o período de reclusão.

Todos os Presidiários Geram Direito ao Auxílio Reclusão para seus Dependentes?
A resposta é não. Contrariando a percepção popular, apenas uma fração dos dependentes de detentos tem direito ao Auxílio Reclusão. Isso se deve ao fato de que o benefício possui critérios restritivos, incluindo a exigência de que o detento seja um segurado de baixa renda e que esteja em regime fechado, além de outras condições específicas.

Como é Determinado o Valor do Auxílio Reclusão?
Desde a Reforma da Previdência em novembro de 2019, o valor do Auxílio Reclusão foi limitado ao salário mínimo. Antes disso, o cálculo baseava-se na média dos 80% maiores salários de contribuição do segurado. Importante ressaltar que, independentemente da quantidade de dependentes, o valor total do benefício é fixo e dividido igualmente entre eles.

O Auxílio Reclusão é um Fardo Pesado para os Cofres Públicos?
Muitos argumentam que o Auxílio Reclusão é responsável por grandes déficits na Previdência Social, mas a realidade é que ele representa apenas uma parcela mínima do total de benefícios pagos, cerca de 0,1% segundo estimativas. Além disso, apenas uma pequena porcentagem dos dependentes de detentos tem direito ao benefício, refutando a ideia de que ele seja um encargo significativo para o sistema.

O Número de Dependentes Afeta o Valor do Benefício?
Existe um mito de que quanto maior o número de dependentes, maior será o valor do Auxílio Reclusão. No entanto, o valor do benefício é fixo, sendo dividido igualmente entre todos os dependentes qualificados, sem alteração no montante total devido à quantidade de beneficiários.

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