Benefícios

Revisões do Bolsa Família em 2024

Bolsa Familia Cartão
Joa Souza/Shutterstock.com

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) anunciou que o programa Bolsa Família passará por uma nova fase de revisões em 2024. O processo de avaliação envolverá cerca de 7 milhões de famílias e tem como objetivo aprimorar a alocação de recursos e combater possíveis fraudes. Em 2023, a revisão já resultou na exclusão de 1,7 milhão de famílias unipessoais, reforçando a importância de manter as informações cadastrais atualizadas para evitar cancelamentos indevidos.

Diretrizes para Manutenção do Benefício

Para garantir a continuidade do recebimento do Bolsa Família, os beneficiários devem adotar as seguintes medidas preventivas:

  1. Utilização do Aplicativo CadÚnico: Disponível para dispositivos Android e iOS, o aplicativo CadÚnico permite que os usuários entrem usando suas contas gov.br para verificar e atualizar seus dados cadastrais.
  2. Atualização Contínua de Dados: É crucial que os beneficiários mantenham seus dados sempre atualizados, especialmente após mudanças de endereço, alterações na composição da renda familiar ou na situação escolar das crianças.
  3. Visitas ao CRAS: Em casos de mudanças significativas, é recomendado que o responsável pela família visite o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo para validar as informações com a documentação necessária.

Objetivos Ampliados e Critérios de Elegibilidade

O Bolsa Família não se limita apenas ao suporte financeiro; o programa também promove o desenvolvimento infantil, apoia gestantes e nutrizes, incentiva a educação e busca facilitar o acesso a creches, visando a autonomia das famílias em situação de pobreza. Para ser elegível, as famílias devem estar inscritas no CadÚnico e possuir uma renda per capita mensal de até R$ 218,00, com a seleção ocorrendo mensalmente baseada na renda e composição familiar.

Modalidades de Recebimento

Os benefícios podem ser recebidos por meio de crédito em conta na Caixa Econômica Federal ou através do Cartão Social, que permite saques na Poupança Social Digital, garantindo flexibilidade no acesso aos recursos.

Este esclarecimento faz parte de um esforço contínuo do governo para assegurar que o Bolsa Família atenda eficientemente aos que realmente necessitam, promovendo a eficiência e a transparência nos programas sociais. Com a reintrodução do programa, o governo busca não apenas fornecer uma renda básica, mas também integrar políticas públicas que fortaleçam o acesso a direitos básicos como saúde, educação e assistência social, contribuindo para a superação da pobreza e a transformação social das famílias beneficiadas.

O Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda do Brasil, reconhecido internacionalmente por já ter tirado milhões de famílias da fome. O Governo Federal relançou o programa com mais proteção às famílias, com um modelo de benefício que considera o tamanho e as características familiares, aquelas com três ou mais pessoas passarão a receber mais do que uma pessoa que vive sozinha.

Além de garantir renda básica para as famílias em situação de pobreza, o Programa Bolsa Família busca integrar políticas públicas, fortalecendo o acesso das famílias a direitos básicos como saúde, educação e assistência social. O Bolsa Família vai resgatar a dignidade e a cidadania das famílias também pela atuação em ações complementares por meio de articulação com outras políticas para a superação da pobreza e transformação social, tais como assistência social, esporte, ciência e trabalho.

Quem tem direito?
Para ter direito ao Bolsa Família, a principal regra é que a renda de cada pessoa da família seja de, no máximo, R$ 218 por mês. Ou seja, se um integrante da família recebe um salário mínimo (R$ 1.412), e nessa família há sete pessoas, a renda de cada um é de R$ 201,71. Como está abaixo do limite de R$ 218 por pessoa, essa família tem o direito de receber o benefício.

Como Receber?
Em primeiro lugar, é preciso estar inscrito no Cadastro Único, com os dados corretos e atualizados. Esse cadastramento é feito em postos de atendimento da assistência social dos municípios, como os CRAS. É preciso apresentar o CPF ou o título de eleitor.
Lembrando que, mesmo inscrita no Cadastro Único, a família não entra imediatamente para o Bolsa Família. Todos os meses, o programa identifica, de forma automatizada, as famílias que serão incluídas e que começarão a receber o benefício.

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