F1: morre Jochen Mass, mentor de Schumacher e referência no automobilismo
Jochen Mass, ex-piloto de Fórmula 1 e mentor de Michael Schumacher, faleceu em maio de 2025, aos 78 anos, deixando um legado de técnica e humildade no automobilismo. Conhecido por sua atuação na F1 e no endurance, Mass foi uma figura central na formação de jovens pilotos, incluindo brasileiros, e marcou o esporte com sua ética e precisão. Sua morte foi lamentada por equipes, pilotos e fãs em todo o mundo.
O alemão competiu na F1 entre 1973 e 1982, participando de 105 corridas e conquistando a vitória no GP da Espanha de 1975 pela McLaren. Fora das pistas, sua influência como mentor na Sauber-Mercedes moldou talentos como Schumacher, Karl Wendlinger e Heinz-Harald Frentzen. No Brasil, Mass é lembrado por sua conexão com ídolos como Emerson Fittipaldi e por inspirar gerações de pilotos.
- Venceu o GP da Espanha em 1975
- Mentoreou jovens pilotos da Mercedes na década de 1990
- Competiu com brasileiros como Fittipaldi e Piquet
- Participou de eventos de formação de pilotos em Interlagos
Carreira marcada por versatilidade
Jochen Mass estreou na Fórmula 1 em 1973 pela Surtees e destacou-se pela habilidade em diferentes categorias, como as 24 Horas de Le Mans, onde competiu desde 1972. Sua vitória no GP da Espanha, em 1975, consolidou sua reputação como piloto confiável e estratégico.
Além da F1, Mass brilhou no endurance, pilotando carros como o Porsche 962C e o Sauber C11, expostos em julho de 2025 no Goodwood Festival of Speed como homenagem póstuma. Sua capacidade de adaptar-se a diferentes máquinas o tornou respeitado entre engenheiros e colegas.
Legado na formação de pilotos
Entre 1988 e 1991, Mass atuou como mentor no programa de jovens pilotos da Sauber-Mercedes, orientando nomes como Michael Schumacher. Ele transmitia lições de autocontrole, leitura de pista e diálogo com equipes, moldando carreiras de sucesso.
Sua abordagem prática ajudou pilotos a enfrentarem a pressão das corridas. Mass enfatizava a importância de manter o equilíbrio emocional, especialmente em largadas e ultrapassagens.
No Brasil, ele inspirou instrutores com sua filosofia de paciência e estratégia. Escolas de pilotagem ainda aplicam seus ensinamentos em treinamentos.
Conexão especial com o Brasil
Mass construiu uma relação próxima com o Brasil nas décadas de 1970 e 1980, competindo ao lado de Emerson Fittipaldi, José Carlos Pace e Nelson Piquet. Ele era frequente em Interlagos, onde participava de eventos e testes com jovens pilotos.
Sua empatia e conselhos práticos conquistaram o respeito de brasileiros. Mass ensinava a importância de ouvir engenheiros e manter o respeito por adversários.
Ele também alertava sobre os riscos da autoconfiança excessiva após vitórias. Sua influência segue viva em programas de formação de pilotos no país.
Filosofia de liderança discreta
O impacto de Jochen Mass vai além das pistas. Sua habilidade de transformar novatos em campeões, como fez com Schumacher, reflete uma liderança baseada em humildade e dedicação. Ele acreditava que o sucesso dependia de paciência e visão estratégica, valores que transmitia em cada orientação.
No Brasil, instrutores de pilotagem continuam a usar suas técnicas, como o foco em tomada de decisão sob pressão. O legado de Mass é um exemplo de como a constância e o respeito moldam carreiras duradouras.
Homenagens póstumas
Após sua morte, o automobilismo mundial prestou tributos a Mass. O Goodwood Festival of Speed exibiu seus carros icônicos, celebrando sua trajetória. Equipes como McLaren e Mercedes destacaram sua contribuição ao esporte.
Influência duradoura nas pistas
Jochen Mass deixou marcas profundas no automobilismo. Sua filosofia de ensino, centrada em disciplina e inteligência emocional, continua a guiar pilotos e instrutores. No Brasil, seu apoio a talentos locais fortaleceu a presença do país na F1.