Banco do Brasil alerta clientes para golpe via ligação e WhatsApp que rouba dados em novembro

Criminosos intensificam ataques contra clientes do Banco do Brasil por meio de ligações e mensagens no WhatsApp, simulando atendentes oficiais para roubar dados bancários e realizar transferências via Pix. O Banco do Brasil emitiu comunicado oficial em 4 de novembro de 2025, direcionado a todos com contas ativas, destacando o uso de engenharia social para criar urgência e induzir erros. Esse tipo de fraude explora a confiança na instituição e já registrou mais de 2 milhões de vítimas no Brasil em 2024, segundo dados da Febraban. A ação ocorre em todo o país, com foco em correntistas que recebem contatos não solicitados.
Os golpistas empregam números mascarados para imitar canais oficiais, como o 4004-0001, que na verdade é apenas receptivo.
Relatos recentes mostram que as abordagens aumentaram 30% nos últimos meses, conforme alertas do Banco Central.
Início do contato fraudulento
O contato inicia com uma chamada ou mensagem que alega detecção de atividade suspeita na conta.
O falso atendente se identifica como membro da Central de Segurança e usa tom urgente para pressionar a vítima.
Essa tática visa reduzir o tempo de reflexão, levando a decisões precipitadas.
Sinais de alerta em abordagens suspeitas
Desconfie de qualquer solicitação que exija ações imediatas fora dos canais oficiais.
- Envio de links por SMS ou WhatsApp para “verificar transações”.
- Pedido de instalação de aplicativos de “proteção remota”.
- Instruções para acessar caixas eletrônicos e realizar “testes de segurança”.
- Solicitação verbal de senhas, BB Code ou dados pessoais.
Esses pedidos contrastam com as práticas do banco, que nunca inicia contatos para coletar informações sensíveis.
Em 2025, o número de denúncias sobre esses sinais cresceu, com o Procon registrando picos em outubro.
A Febraban estima que 40% das fraudes bancárias envolvam engenharia social similar.
Objetivos reais dos fraudadores
Os criminosos buscam instalar malwares que concedem acesso remoto ao dispositivo da vítima.
Eles disfarçam o software como “módulo de proteção”, permitindo capturar telas e credenciais.
Outra estratégia comum envolve induzir transferências Pix sob pretexto de “reversão de fraude”.
- O que o golpista afirma: “Instale este app para bloquear invasores agora.”
- Realidade do banco: Atualizações ocorrem exclusivamente pelo app oficial, sem ligações.
- Afirmação fraudulenta: “Forneça o BB Code para estornar o valor suspeito.”
- Prática oficial: Senhas nunca são solicitadas por telefone ou mensagem.
- Declaração falsa: “Faça um Pix teste para confirmar a conta segura.”
- Procedimento real: Estornos são processados internamente, sem intervenções manuais.
Essas diferenças ajudam a identificar a armadilha rapidamente, evitando perdas financeiras imediatas.
Medidas de proteção essenciais
Desligue o contato suspeito e inicie uma ligação para o banco usando o número do verso do cartão ou app.
Ative autenticação em dois fatores e monitore transações regularmente pelo portal oficial.
O Banco do Brasil recomenda evitar cliques em links recebidos e reportar incidentes à central 4004-0001.
Educação sobre fraudes reduz em 50% as chances de vitimização, conforme estudos da Abecs.
Ações imediatas se vítima do golpe
Ative o modo avião no dispositivo e remova apps instalados sob orientação fraudulenta.
Acesse o app do banco de outro aparelho para alterar senhas e bloquear a conta.
Para transações Pix indevidas, solicite o Mecanismo Especial de Devolução em até 80 dias.
Reúna evidências como capturas de tela e números envolvidos.
Registre Boletim de Ocorrência na Delegacia Eletrônica e notifique o Banco Central via plataforma oficial.
Esses passos recuperam até 70% dos valores em casos reportados precocemente, segundo o Bacen.
Evolução das fraudes em 2025
Fraudes como essa incorporam videochamadas para guiar vítimas em caixas eletrônicos.
O uso de spoofing de números evoluiu, com apps gratuitos permitindo mascaramento avançado.
Dados do Banco Central indicam 15% de aumento em golpes via WhatsApp no primeiro semestre.
Instituições financeiras investem em IA para detectar padrões suspeitos em tempo real.