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Como não cair no Golpe do ‘falso emprego’

Carteira de Trabalho Emprego
Pedro Ignacio/Shutterstock.com

Como não cair no Golpe do ‘falso emprego’ No início do ano, com mais trabalhadores buscando vagas de emprego ou oportunidades de renda extra, fraudadores têm se aproveitado para aplica o “golpe do falso emprego”. Criminosos têm intensificado a disseminação de mensagens em aplicativos e redes sociais, e oferecido às vítimas uma oportunidade para ganhar dinheiro rápido e de forma fácil.

Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que em geral os fraudadores oferecem remuneração em troca da realização de tarefas simples na internet, como curtir fotos, fazer comentários e seguir contas de empresas e lojistas nas redes sociais.

Conhecido como “golpe do falso emprego” ou “golpe da renda extra”, a vítima recebe uma mensagem em seu aplicativo de mensagem no celular. O bandido se apresenta como um funcionário de uma empresa de marketing digital que está selecionando interessados para trabalhar de maneira online.

Remuneração

A promessa é ajudar comerciantes a melhorarem o reconhecimento e a exposição de seus produtos na internet e que a atividade principal do trabalho é fazer pequenas tarefas diárias. Oferecem ganhos que podem começar de R$ 100 e chegar até R$ 1.500 por dia.

Ao aceitar a proposta, o participante é incluído em um grupo de mensagens. No começo, o usuário faz as tarefas e o golpista até deposita dinheiro na conta da vítima para gerar credibilidade, mas sempre em valores baixos.

Até o momento quando chega uma tarefa em que é preciso pagar para poder participar. O golpista alega que o participante irá recuperar o dinheiro no mesmo dia. Outras pessoas que estão no grupo mandam comprovantes de pagamentos recebidos após a realização das tarefas e assim induzem a vítima a continuar no esquema. Essas tarefas pré-pagas têm valores mais altos. Por exemplo, dizem que é preciso fazer um pré-pagamento de R$ 1.000, para receber no mesmo dia um valor de R$ 1.500.

“No começo parece ser uma oportunidade de ganhar dinheiro de forma fácil. Os golpistas até pagam as comissões das primeiras tarefas, até que oferecem uma tarefa pré-paga com promessa de ganhos elevados. E é neste momento que aplicam o golpe. Bloqueiam o usuário do grupo e somem, levando a vítima a ter um grande prejuízo financeiro”, alerta Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.

No caso de o cliente ter sido vítima de algum crime, ele deve notificar imediatamente seu banco para que medidas adicionais de segurança sejam adotadas, como bloqueio do app e senha de acesso. Quanto mais rápido fizer a comunicação, maior será a possibilidade de recuperação do valor junto a outros bancos. Também deve fazer um boletim de ocorrência.

Como se proteger

  • Desconfie de proposta de trabalho que você tenha que pagar antes de receber o dinheiro;
  • Não acredite em promessas de vantagens exageradas;
  • Jamais deposite dinheiro na conta de quem quer que seja com a finalidade de garantir uma oportunidade ou um negócio;
  • Não pague para realização de exames de admissão ou outras etapas de contratação;
  • Não fala depósitos para realizar tarefas para o contratante;
  • Verifique o número que está enviando a mensagem;
  • Busque mensagens semelhantes em redes sociais e tente verificar se são associadas a golpes;

Ações dos bancos

A melhor forma de se proteger de uma tentativa de golpe é a informação. Por isso, para que o cliente possa se proteger de golpes de engenharia social – que consiste na manipulação psicológica do usuário para que ele lhe forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões, ou faça transações financeiras em favor de quadrilhas de criminosos.

Além da realização de campanhas educativas, os bancos investem cerca de R$ 3,5 bilhões por ano em sistemas de tecnologia da informação (TI) voltados para segurança – valor que corresponde a cerca de 10% dos gastos totais do setor com TI para garantir a tranquilidade de seus clientes em suas transações financeiras cotidianas.

Os bancos dizem que atuam em parceria com forças policiais para auxiliar na identificação e punição de criminosos virtuais.

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