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Milho recua com realização de lucros em Chicago; operadores questionam dados do USDA

Por P.J. Huffstutter

CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros do milho negociados em Chicago tiveram leve queda nesta sexta-feira, com operadores questionando dados sobre a área de plantio nos Estados Unidos e avaliando os danos causados por uma tempestade no Meio-Oeste norte-americano.

Os preços recuavam já no início da sessão, depois de um rali no dia anterior levar os futuros do milho ao maior nível em quatro semanas. A soja também caiu, após uma máxima de duas semanas na véspera, com o foco alternando entre a firme demanda chinesa e as projeções do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) para uma enorme safra no país.

O trigo terminou o dia em alta, apoiado por compras técnicas, segundo operadores.

O contrato mais ativo do milho fechou em queda de 0,22%, a 3,38 dólares por bushel. A soja recuou 0,08%, para 8,9875 dólares o bushel, enquanto o trigo teve alta de 0,65%, a 5,00 dólares/bushel.

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O mercado questionou uma diferença acima do normal entre as projeções do Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas do USDA (NASS) e da Agência de Serviços Agrícolas do USDA (FSA) para a área plantada nos EUA, segundo operadores.

O relatório do NASS indicou plantio de 10,9 milhões de acres de milho a mais do que o projetado pela FSA, além de 7,9 milhões de acres a mais de soja.

“Se é uma diferença de 1 milhão de acres, é normal. Mas as pessoas estão achando que os números do NASS estão altos demais, embora a FSA ainda vá atualizar seus números”, disse Don Roose, presidente da U.S. Commodities em Iowa.

(Reportagem adicional de Gus Trompiz, em Paris, e Naveen Thukral, em Cingapura)