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Tyson e sindicato fecham acordo sobre exigência de vacina para trabalhadores nos EUA

CHICAGO (Reuters) – O maior sindicato de funcionários de processadoras de carne da América do Norte informou nesta sexta-feira que concordou em apoiar a exigência da Tyson Foods Inc para que trabalhadores sejam vacinados contra a Covid-19, e também garantiu licenças de saúde remuneradas para aqueles que forem se vacinar.

O sindicato United Food and Commercial Workers (UFCW), que representa os funcionários das fábricas da Tyson, disse que o acordo é o primeiro firmado nos Estados Unidos a proporcionar licenças de saúde remuneradas a funcionários de processadoras de carne.

No dia 3 de agosto, a Tyson, a maior processadora de carne norte-americana em volume de vendas, passou requerer que todos seus empregados se vacinem até 1º de novembro, mas a exigência para os funcionários sindicalizados das fábricas foi sujeita a negociações com sindicatos trabalhistas.

Inicialmente, a UFCW expressou preocupações com a exigência e disse que esta precisava ser negociada.

A UFCW e o sindicato Retail, Wholesale and Department Store Union (RWDSU) combinaram apoiar a exigência, de acordo com a Tyson. Os sindicatos representam mais de 80% dos 31 mil funcionários sindicalizados da Tyson nos EUA.

“A licença de saúde remunerada é essencial para fazer com que os funcionários possam se vacinar sem perder o salário”, disse o presidente internacional da UFCW, Marc Perrone.

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A Tyson disse que mais de 30 mil de seus empregados norte-americanos já receberam ao menos uma dose de uma vacina contra Covid-19 desde que a obrigatoriedade foi anunciada no mês passado.

Cada vez mais empresas dos EUA estão mudando suas diretrizes de vacinação e uso de máscaras, agora que a variante Delta altamente transmissível do coronavírus está provocando um aumento de casos no país.

A Tyson disse que está implantando os mesmos benefícios para funcionários sindicalizados e não-sindicalizados em todas as suas instalações dos EUA.

(Por Tom Polansek)