Bitcoin atinge menor cotação desde junho após US$ 1,2 bi em liquidações
Bitcoin registra queda acentuada e opera abaixo de US$ 104 mil nesta terça-feira, 4 de novembro de 2025. O movimento ocorre em meio a liquidações que superam US$ 1,2 bilhão em contratos futuros de criptomoedas. A desvalorização acompanha recuos superiores a 1% nos futuros do S&P 500 e Nasdaq.
A criptomoeda rompeu o suporte de US$ 106 mil mantido nas semanas anteriores. Investidores alavancados enfrentaram encerramentos automáticos de posições. O Federal Reserve reduziu juros em 0,25 ponto na semana passada, mas sinalizou ritmo mais lento de cortes.
Jerome Powell adotou tom cauteloso em declaração recente. O cenário reduziu apetite por ativos voláteis. Balanços de empresas de tecnologia também influenciaram o mercado.
- Ethereum recuou 6% e opera em US$ 3.630.
- Solana caiu 10% para abaixo de US$ 160.
- XRP perdeu 5% no período.
Liquidações em destaque
A maioria das operações encerradas envolvia apostas de alta. Cerca de 90% das liquidações afetaram posições compradas. A maior delas alcançou US$ 33,9 milhões em contrato de Bitcoin na HTX.
Plataformas concentraram o volume de encerramentos. Hyperliquid, Bybit e Binance lideraram o ranking. O total reflete pressão sobre garantias em operações alavancadas.
Reação em altcoins
Solana registrou a maior desvalorização entre as principais. O ativo tocou o menor nível desde agosto. Ethereum manteve perdas moderadas em comparação. Outras moedas acompanharam o movimento geral. BNB, Cardano e Dogecoin apresentaram recuos semelhantes. O mercado perdeu US$ 100 bilhões em 24 horas.
Influência macroeconômica
O Fed indicou cautela em novas reduções de juros. Powell destacou necessidade de monitoramento de dados. A medida fortaleceu o dólar e pressionou ativos de risco.
Wall Street ampliou perdas em futuros de índices. Aversão global atingiu criptomoedas e ações de tecnologia. Balanços da Palantir ficaram abaixo do esperado na segunda-feira. Analistas apontaram valuations elevados em tecnologia. Mike Gitlin, da Capital Group, mencionou balanços fortes, mas desafios em preços. Declarações ocorreram em cúpula em Hong Kong.
Níveis técnicos rompidos
Bitcoin acelerou perdas na madrugada. O rompimento de US$ 106 mil ativou vendas automáticas. Suporte anterior resistiu por semanas. O ativo alcançou o menor patamar desde junho. Dados da CoinGlass confirmam volume de liquidações. Mercado total de criptos encolheu para US$ 3,6 trilhões.
Movimentos em derivativos
Credit Default Swaps da Oracle dispararam. O indicador reflete temores com ações da empresa. Proteções contra default ganharam demanda. Operações alavancadas exigem margens mínimas. Quedas forçam vendas para cobrir garantias. O ciclo ampliou volatilidade no período.
Perdas acumuladas
O mercado cripto acumula retração recente. Outubro apresentou desempenho negativo. Novembro inicia com pressão renovada. Investidores monitoram próximos dados econômicos. Indicadores de emprego e inflação guiam expectativas. Fed avalia impactos em política monetária.
Plataformas afetadas
Hyperliquid registrou o maior volume de liquidações. Bybit e Binance completam o trio principal. HTX abrigou a maior operação individual encerrada. Posições long representam apostas em valorização. Encerramentos automáticos ocorrem em quedas rápidas. O mecanismo protege corretoras de inadimplência.
Bitcoin opera em faixa volátil desde o corte do Fed. Suportes inferiores entram em foco. Analistas observam US$ 100 mil como próximo nível. O valor de mercado total reflete saídas recentes. US$ 100 bilhões evaporaram em um dia. Criptomoedas mantêm correlação com ações de risco.
Perspectiva de curto prazo
Mercado aguarda sinais de estabilização. Liquidações reduzem alavancagem excessiva. O processo pode abrir espaço para recuperações. Dados on-chain mostram acumulação em carteiras grandes. Pequenos investidores reduzem exposição. O equilíbrio define próximos movimentos.